Condições para geração de receitas em Universidades Corporativas

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Você sabia que sua universidade corporativa pode ser uma fonte de receitas? Pergunte-me como! Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Dentro da tendência de maior parceria e cooperação entre as universidades corporativas, as mais maduras e reconhecidas poderão se posicionar como fornecedoras de soluções de aprendizagem para as demais.

Mais do que alugar seus espaços, uma universidade corporativa pode se tornar uma unidade de negócio e gerar receitas a partir da comercialização de seus produtos e soluções.

Claro que cursos carregados de aspectos culturais ou muito específicos da organização não terão mercado, mas o desenvolvimento de competências comuns e de tecnologias sempre poderão ter oportunidades de comercialização.

Antes de partir para esta jornada, a organização precisa refletir e atender algumas condições. Veremos aqui 5 condições para você seguir adiante.

A primeira condição é a organização ser reconhecida por sua excelência. A Motorola University , por exemplo, talvez não tivesse sido um caso histórico de excelência na comercialização de cursos e certificações se não utilizasse de forma exemplar o Six Sigma na própria Motorola. Desta forma, é necessário refletir sobre qual a sua proposta de valor e quais as competências empresariais que são admiradas pelo mercado.

A segunda condição é a universidade corporativa avaliar o potencial de mercado. Provavelmente seus principais contratantes serão organizações que atuam no mesmo setor, ou que façam parte da mesma cadeia de valor, pois a demanda delas será bem compatível com a oferta da sua universidade corporativa. Logo, é necessário avaliar o interesse delas em contratar seus produtos e serviços, bem como dimensionar as receitas para checar a viabilidade econômica do negócio.

A terceira condição é a organização querer fazer desta oportunidade um novo negócio. Em outras palavras, a organização precisa querer explorar esta oportunidade com interesses econômicos. Assim, a liderança deve incentivar a visão de negócios empreendedora, financiar os investimentos iniciais e facilitar sua criação e estruturação. Caso a natureza jurídica não permita, talvez seja necessário estruturar uma nova empresa, ou mesmo associação ou fundação com finalidade educacional. Talvez também seja necessário alocar novos profissionais para conduzir o negócio de forma mais autônoma e independente, evitando conflitos com a demanda da organização mãe.

A quarta condição é a universidade corporativa aprender a competir. Como área, a universidade corporativa de certa forma possui o monopólio no desenvolvimento de seu público interno, logo as opiniões e as avaliações podem ser apenas medianas, e as ações educacionais podem acabar sendo mais caras do que deveriam. Como negócio, a universidade corporativa precisa ser competitiva e oferecer soluções eficazes e a valores justos. Além da austeridade, todo o traquejo comercial e o foco do cliente passam a ser fatores novos e ao mesmo tempo críticos para o sucesso desta empreitada.

A quinta condição é a universidade corporativa aprender a inovar. Outro fator de competição importante é a capacidade de geração de novos produtos e serviços que ganhem a preferência dos clientes. Assim, é necessário ter um constante e ágil processo de pesquisa e desenvolvimento para expandir o portfolio de conteúdos, tecnologias e soluções em geral. Também torna-se valioso promover cooperação e parceria com os demais agentes do ecossistema da organização para proporcionar uma inovação mais aberta, veloz e radical.

Bem, esta mudança não é um passo simples e por isso precisa ser muito bem planejada. Por mais que lucros não sejam alcançados, a diluição das despesas da universidade corporativa será significativa. Além disso, a universidade corporativa terá uma atuação mais competitiva e inovadora que refletirá no próprio resultado do negócio.

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