Série Sicoob | 3 de 3 | Engajamento de parceiros na construção de ações educacionais

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Olá! Estou aqui com Tatiana Matos, Superintendente Educacional do Sicoob, para falar sobre engajamento de parceiros na construção de ações educacionais. Eu sou Wagner Cassimiro e esse é o Espresso3.

Tatiana, quais os desafios de se construir ações educacionais com conteúdos próprios?

Então, Wagner, a estrutura da nossa Universidade é toda focada nas quatro grandes escolas que são os nossos pilares de formação. Cada uma dessas escolas têm um responsável em termos de pensar conteúdo e desenvolver soluções para atender o objetivo da escola. Então, hoje na nossa estrutura organizacional, tendo um responsável por cada escola, trazemos um pouco para nós a responsabilidade pelo desenvolvimento do nosso conteúdo. Só que isso não é o suficiente. Na nossa estrutura é apenas uma pessoa pensando, de fato, quais seriam as possibilidades de estratégias de formação. Pensar em uma realidade da quantidade de projetos que temos enquanto desafio passa a ser um número muito pouco expressivo. Então, precisamos, no dia a dia, contar com vários conteudistas externos, de outras áreas do Sicoob para nos apoiar nesse grande desafio de desenvolvimento de conteúdo. É aí que entra uma necessidade de uma parceira muito intensa entre cada área do Sicoob. Não só entre as áreas internas, por exemplo, na própria Confederação precisamos de uma parceria muito clara, muito próxima das áreas do banco e também das áreas das nossas cooperativas centrais, bem como das nossas cooperativas singulares. Então, o grande desafio é colocar essa parceria em prática, colocar essa parceria para rodar. Porque apenas com a nossa equipe é inviável desenvolver a quantidade de conteúdo que precisamos.

Tatiana, quais as dicas de engajamento desses parceiros?

Primeiro Wagner, é conseguir trabalhar a motivação dos nossos parceiros, precisamos deixar claro que a universidade vem para apoiá-los. E uma grande oportunidade que temos no desenvolvimento de soluções customizadas para a nossa realidade, e a grande maioria delas acabamos desenvolvendo de forma online, por conta da quantidade de empregados que precisamos desenvolver de norte a sul do Brasil, é realmente mostrar, precisamos deixar claro para os nossos parceiros o tanto que eles ganham antes de estarem em treinamento, dando treinamento nas salas de aulas presenciais, que consigamos fazer um nivelamento anterior com essas soluções criadas por eles mesmos, mas num formato inicialmente online. Esse seria um grande desafio, realmente, engajá-los mostrando que é uma relação ganha-ganha, importante para universidade, fundamental para a cooperativa, ter as pessoas bem desenvolvidas e apoiando bastante o nível de qualidade dos treinamentos presenciais, porque a partir do momento que já colocamos como um pré-requisito na realização de alguns cursos online, fatalmente temos uma qualidade muito aumentada em relação a eficácia dos nossos processos educacionais presenciais.

E também uma economia de recursos.

Uma grande economia de recursos. Porque abrimos mão de muito investimento em logística. A segunda dica importante para envolver esses parceiros é começar o processo de envolvimento desde o início de todo o processo. É fundamental que eles entendam a importância que eles têm para o processo educacional, para a formação das pessoas, que eles sejam muito bem escolhidos, que são pessoas que precisam deter, de fato, o conhecimento técnico para que tenhamos uma garantia de maior qualidade nessas entregas. E nós precisamos fazer um briefing inicial muito claro. Precisamos conseguir roteirizar todos os nossos processos educacionais, todas nossas ações educacionais de uma maneira muito fácil, muito clara, para que consigamos atingir o nosso objetivo de capacitação.

A terceira dica, Wagner, é formar esses multiplicadores internos, que precisam, antes de serem formados, ser muito bem escolhidos, que precisamos ter a garantia de que as pessoas têm um conhecimento técnico muito bem estruturado e que só venham para a universidade para ter a formação didático-pedagógica. Então, a formação é algo fundamental. Por meio dessa formação vamos instrumentalizar todos nossos parceiros internos para que de fato consigamos chegar em uma solução educacional mais adequada. Sempre lembrando que todos os nossos processos têm como base o nosso modelo pedagógico. Então, precisamos deixar muito claro para esse nosso multiplicador interno o que é o ensino-aprendizado para a universidade. Então, isso é um grande desafio.

E como quarta dica fica a questão do reconhecimento, é fundamental que nós reconheçamos todo esforço do nosso conteudista, do nosso multiplicador interno, em relação ao desenvolvimento de conteúdos para a nossa universidade. Então, precisamos fazer com que eles entendam que é uma relação total ganha-ganha, é importante para universidade, é fundamental para a cooperativa, e importante para ele, também, porque vai estar o apoiando, e muito, na hora em que ele estiver em sala de aula e por todas as cooperativas que compõem o nosso Sicoob.

Ok, muito obrigado!

Eu que agradeço.

Sicoob 03-01

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