Série Santander | Entrevista 1 de 6 – Modelo educacional Santander

Compartilhe!

Olá, estou aqui no Santander com o Bretas para falar sobre o novo modelo de educação corporativa do Santander. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Bretas, o que levou a esta modificação e o repensar sobre o modelo de educação do Santander? 

Teve um momento em que nos deparamos há uns 2 anos, mais ou menos, fazendo uma avaliação sobre quanto efetivamente as ações educativas estavam voltadas para a estratégia do negócio e qual era o nível de contribuição delas para os resultados que o banco atingia, ou vinha atingindo. E aí, nós nos aproximamos muito do negócio, fomos entender o que estava acontecendo na perspectiva do treinando, que é o nosso funcionário, que é o nosso cliente, vamos dizer assim deste processo. E percebemos que tínhamos que ser de uma forma que entregasse um produto educativo de forma mais pragmática e simples possível para a ponta. E descobrimos que a forma que estávamos organizados não era a melhor forma de entregar este produto. O que fizemos? Estruturamos a nossa área em três grandes núcleos.

O primeiro núcleo é o núcleo que desenhamos para que ele fosse de uma forma onde eu estabelecesse um núcleo de consultoria de educação. O que é isso? Para entender o que o negócio precisa, eu preciso estar próximo do negócio. Então, eu tenho um grupo de profissionais que tem a responsabilidade de entender o negócio, falar a língua do negócio e entender sua estratégia verticalmente falando. Como ele pode se posicionar em relação a isso. Então, é este grupo que tem a incumbência de diagnosticar, entender necessidade e formular a estratégia macro de atuação de educação para aquela área. E é este grupo também que tem a responsabilidade de entender quais são os indicadores então que vão me mostrar que após treinar as pessoas eu efetivamente eu tenho os resultados que eu precisaria ter. Muito bem, então este é o primeiro núcleo que formulamos. Depois que este núcleo entende, diagnostica e faz o desenho da estratégia, cabe a um segundo núcleo desenhar a solução educativa. Então criamos um centro de expertise, um grupo que independentemente da área, do assunto, do conteúdo, ele tem a responsabilidade de desenhar a melhor solução educativa para aquela área de negócio, entendendo que público é aquele, que cultura ele tem, que tipo de assunto eu quero trabalhar, quais os objetivos que eu quero atingir. Ele constrói esta solução. Então, é um conceito de expertise. E este grupo também é um grupo que tem a responsabilidade, dado que ele desenha a solução, de fazer a guarda deste desenho. Então, é um grupo que começa a fazer a tão sonhada gestão de conhecimento, que eu consigo entender qual o meu portfolio de ações educativas para que eu possa dispor isso de forma mais simples e rápida para a organização como um todo. Então, é este núcleo também, dado este conteúdo que ele tem em comum, ele gerencia toda a oferta transversal do banco também. Então, este núcleo tem a responsabilidade, por exemplo, de olhar o desenvolvimento de liderança, porque ele olha transversalmente para a organização. Como é que eu posiciono a liderança nesta organização? Como é que eu coloco a liderança a favor da estratégia e do objetivo desta organização?

Este é um segundo núcleo que nós temos hoje. E este núcleo que por ser um núcleo de expertise, ele é aquele núcleo de educação que precisa ter o profissional mais atualizado, com o que existe de mais moderno, pragmático e efetivo em relação à educação. Pois bem, uma vez diagnosticado, desenhado, eu tenho um terceiro núcleo que cuida da aplicação disso, que coloca o negócio para funcionar. Então é um núcleo que vai desenhar todo o planejamento e a estratégia de implementação das ações e fazer a pós-aplicação, que é entender: surtiu ou não surtiu o efeito desejado? Como é que ele volta e retroalimenta todos os demais núcleos em relação a este processo. Então esta foi a forma que entendemos que conseguimos colocar a educação efetivamente a favor da estratégia da organização. E agora a premissa principal aqui é como é conseguimos construir produtos simples, pragmáticos e aplicados aquele momento daquele indivíduo naquela área determinada área está, para que ele possa fazer uso desta forma no seu dia a dia.

E em relação ao perfil dos profissionais, o que distingue cada um destes três?

Isso é uma pergunta legal, pois entendemos que este modelo traz benefícios para a organização, para aproximar o conceito que possuímos de educação voltado à resultado e para o indivíduo também que faz parte deste modelo, porque conseguimos  respeitar o estágio de carreira de cada um dos indivíduos. Então acabamos criando também uma esteira de desenvolvimento do profissional de RH, de educação, onde em determinado momento da sua carreira estar no núcleo de aplicação é um processo extremamente desafiador e de aprendizado muito grande para você. Se você apresenta perfil para se tornar um profissional mais completo de educação, é natural que você possa evoluir para um núcleo de desenvolvimento e ali você vai se desenvolver e trazer competências que são o core desta área de educação. E, se tiver visão de negócios, facilidade de entendimento de negócio e de estratégia, você pode amanhã ser um consultor de educação que também está próximo do negócio. Agora, a medida que você também cria esta esteira de evolução, você também propicia para que as pessoas possam verticalmente crescer. Muitas vezes a pessoa que está na aplicação, ou no núcleo de desenvolvimento, não tem o objetivo ser consultor de educação e ele vai ter, mesmo assim, espaço para crescer verticalmente na área que ele está.

Muito interessante, Bretas, obrigado!

Imagina!

Aula 1 - Santander-01

Compartilhe!

Um comentário sobre “Série Santander | Entrevista 1 de 6 – Modelo educacional Santander

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *