Série CBTD 2018 |5 de 9| Aprimoramento do clima organizacional

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Olá, voltamos direto da CBTD 2018 e agora estou com a Tassiana e com a Lívia do grupo Martins e nós vamos falar sobre aprimoramento do clima organizacional.

Eu sou o Wagner Cassimiro e este é o Espresso3!

Tassiana, qual era a situação do Grupo Martins para vocês darem o pontapé inicial neste projeto?

Bom, nós vínhamos com os resultados na pesquisa de clima no ano de 2016 com índice de 70% de satisfação dos nossos colaboradores. Nós já vínhamos fazendo benchmarking com o mercado, entendendo qual era a realidade, o que poderíamos aprimorar de resultados, o que levar de práticas para melhorar a satisfação dos nossos colaboradores.

Nós entendemos que chegamos em um patamar que não havia mais o que fazer. Precisávamos tomar uma ação de uma outra forma. Foi quando surgiu na mesma oportunidade uma filosofia do nosso fundador. Ele nos disse que ele queria ver pessoas felizes e preparadas para os desafios dentro do ambiente de trabalho e que era assim que nós nos tornaríamos uma empresa centenária. Que era assim que nós chegaríamos aos 100 anos. Trabalhando com as pessoas, felizes e preparadas, dentro do ambiente de trabalho.

Obrigado, Tassiana! Lívia, você poderia me dar uma visão geral das fases ou etapas desta ação?

Trabalhar clima é algo que nós temos a consciência muito nítida de que é um trabalho contínuo, ilimitado. Não podemos parar nunca este movimento. Quando o Senhor Alair lançou este desafio de que seríamos esta empresa centenária e que só conseguiríamos isso através de um ambiente que fosse sustentável com pessoas felizes e motivadas para, desta forma, entregarem seus resultados, percebemos que precisávamos fazer de forma estruturada. Nós nos organizamos, fizemos um lançamento em 2016, este ano foi basicamente pautado por disseminar o conceito que trazia esta nova filosofia para que todos tivessem este entendimento de como que ia funcionar a partir dali. Um jeito Martins de ser, de atuar. De fazer gestão de pessoas.

Depois deste movimento, que envolveu liderança e todos os colaboradores, partimos para o ano de 2017, que foi um trabalho mais de imersão. Foi um trabalho em que entendemos que nós precisávamos consolidar todo aquele conceito que trabalhamos em 2016 para lançar e mostrar qual era o caminho que havia sido escolhido pela liderança.

Nós tivemos um trabalho muito extenso de contextualizar essas práticas. Nos embasamos me uma metodologia da GPTW para fazer todo este trabalho e fizemos um trabalho de contextualizar, de mostrar para o colaborador a partir da vivência dele mesmo o que significava cada uma das práticas. Para gerarmos aquele entendimento de como no dia a dia as pessoas, principalmente a liderança, poderia modificar seus ambientes de trabalho a partir de pequenos e simples atitudes. Percebemos neste movimento todo que muitas vezes nem requer esforço financeiro. É muito mais um cuidado, um jeito de olhar para as pessoas, um jeito de se gerir uma equipe e isso foi o que sustentou todo este trabalho que detalhamos cada uma destas novas práticas.

É um trabalho denso, é um trabalho que requer muito envolvimento desta liderança, para ela entender que ela exerce um papel de líder protagonista. É o líder assumindo seu papel de comunicador. Trazendo para sua equipe em primeira mão todo este cuidado, toda informação, gerando este envolvimento e, principalmente, relacionamento de confiança.

A terceira etapa, que foi o que vivenciamos este ano, um ano mais difícil, um ano que o Brasil inteiro sentiu economicamente, nós não tivemos grandes e elaboradas ações, mas nos preocupamos o tempo inteiro em fazer ações que pudéssemos resgatar a todo momento as práticas que já tínhamos conseguido implementar na organização e ver as pessoas colocando no seu dia a dia o aprendizado que a gente conseguiu passar. Foi um momento que nos preocupamos em amarrar, até para as pessoas conseguirem fazer um pouco mais de link e aumentar a percepção delas em torno daquilo que trabalhamos todos estes anos. Mostramos que aquilo que falávamos da prática acontecia no dia da organização, através de um evento, de uma palestra, de um projeto que implementamos, do cantinho da mamãe, que através deste projeto nós estávamos cuidando das pessoas. Nós cuidamos de fazer este link para as pessoas perceberem com mais clareza que nós tínhamos ações, programas e projetos estruturados que atendessem cada uma destas práticas.

É um trabalho que não termina nunca. Nós precisamos ter essa antena ligada para fazer com que as pessoas mantenham viva todo este conhecimento e esta chama de cuidar e olhar para as pessoas de uma maneira que elas merecem ser olhadas.

Hoje, olhando para trás, quais foram as principais mudanças percebidas?

Muitas. O principal indicador, que nos revela e concretiza todo este trabalho que viemos fazendo desde 2016, é o próprio índice de confiança da pesquisa de clima. Como a Tassiana havia comentado, começamos este trabalho em um cenário de 70% de satisfação dos colaboradores, hoje este índice é de 85. Teve um crescimento de 12 pontos percentuais de 2014 para 2016 que foi o ano de implementação do programa, que deixa muito evidente que este programa, o ambiente nota 100 foi um divisor de águas para o Martins. São inúmeros os resultados e os crescimentos.

Como consequência disto, tivemos neste ano de 2018 alguns reconhecimentos. A GPTW trabalha alguns rankings regionais de premiação e nós tivemos a grata felicidade de ter sido reconhecidos em muitos deles. Na Bahia estamos em 6º lugar. Minas Gerais estamos em 3º lugar. Maranhão estamos em 2º lugar. Paraíba estamos em 1º lugar, somos o primeiro do estado. No varejo estamos em 9º lugar, foi a última notícia que tivemos semana passada. De 22 fomos para 9º nesta posição. E na lista nacional, concorrendo com inúmeras empresas, nós tivemos a felicidade e o orgulho de dizer que somos a 63ª empresa para se trabalhar.

Isto é uma consequência de todo este trabalho que tem como essência, cuidar das pessoas para que elas tenham em seu ambiente de trabalho a sua felicidade, seu momento de desenvolvimento, o seu momento de realização, no aspecto pessoal e profissional que não desassociamos.

É um trabalho extenso e que está trazendo muita alegria para nós e aumentando ainda mais a nossa responsabilidade no sentido de que precisamos dar continuidade neste trabalho e manter todo este engajamento das pessoas em prol de um ambiente mais saudável para trabalharmos.

Legal! Muito obrigado, Lívia! Muito obrigado, Tassiana!

Obrigada, Wagner!

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