A influência do turnover na educação corporativa

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Você já pensou em como o índice de turnover da sua organização impacta nas ações de educação corporativa? Eu sou Wagner Cassimiro, e este é o Espresso3. 

O comportamento do turnover varia conforme o setor e a organização. Inúmeros fatores internos e externos influenciam no seu índice como a estratégia de remuneração total, a disputa por talentos, a possibilidade e perspectiva de carreira interna, faixa etária dos empregos, ambiente de trabalho, entre outros fatores. 

No varejo, por exemplo, é natural termos índices próximos e até acima dos 100%, em outras palavras, quase toda a força de trabalho é renovada em apenas um ano, pois maioria dos colaboradores está em seu primeiro emprego. 

Já em setores mais estáveis como a indústria e o agronegócio, é natural encontrarmos índices próximos a zero, pois basicamente as pessoas só deixam a organização quando se aposentam ou em determinados casos bem específicos. Assim é natural encontrarmos pessoas com 30, 40 e até mais anos de casa.

Esta característica exerce uma forte influência sobre os desafios e a forma de atuação das ações de aprendizagem na organização.

O turnover elevado exige uma atenção maior na chegada e na formação funcional das novas pessoas. As ações existem para que colaboradores atinjam seu patamar de entrega esperado pela organização no menor tempo possível, associado a fatores de qualidade e eficiência.

Logo o foco é capacitação e na transferência da aprendizagem para o trabalho com trilhas de aprendizagem bastante estruturadas e atividades mandatórias de formação.

O baixo turnover remete a atenção para o desenvolvimento contínuo dos atuais empregados. As ações existem para contribuir na ampliação da complexidade de entrega, preparando o profissional para desafios de crescimento de carreira, e também para cobrir eventuais gaps de competências.

O foco está na sustentação da aprendizagem para que os indivíduos não só se atualizem, oxigenem as ideias, como também desaprendam e vivenciem mudanças necessárias pelo ambiente e por transformações internas da organização, como a requalificação, o reskilling.

Em termos de abordagens e formatos, temos a aprendizagem mais social, orgânica, personalizada e baseada em projetos e desafios. O elemento crítico aqui é o protagonismo do indivíduo para que ele realmente não fique passivo em seu desenvolvimento.

Para finalizar, é importante ressaltar que uma mesma organização pode ter os dois tipos de turnover só que em diferentes áreas, logo é importante estabelecer ações e políticas diferenciadas.

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Resumo da aula do Prof. Wagner Cassimiro sobre A influência do turnover na educação corporativa

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