Série Aprendizagem por desafios |1 de 3| Princípios

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Você já encarou e venceu um desafio? Quais foram os seus aprendizados? Olá, eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Aprender por desafios é uma das principais formas de se aprender no ambiente de trabalho e na vida de um modo geral. Não só compreende uma boa parte do que é a aprendizagem informal, como também potencializa a necessidade de conexão e de colaboração, bem como estimula o interesse pelas atividades da aprendizagem estruturada, como treinamentos e conteúdos diversos.

Nesta série sobre aprendizagem por desafios, abordaremos em três cafezinhos alguns princípios, as principais alavancas para dosagem e a visão do processo para capturar mais valor das experiências. Vamos lá para o primeiro?

Bem, as duas principais motivações do adulto em aprender são: melhorar a empregabilidade e ajudar a resolver os problemas do dia a dia. Os desafios ampliam o apetite por aprendizagem, pois de certa forma colocam alguns obstáculos transponíveis no caminho da pessoa, desenvolve “musculatura” e a conduz a uma sensação de crescimento e de reconhecimento pelo sucesso.

Como já abordamos no cafezinho sobre o canal da fluidez, o desafio existe quando a execução exige mais do que as nossas atuais capacidades ao ponto que conseguimos alcançar a entrega com esforço e desenvolvimento apropriados.

Em outras palavras, tiramos a pessoa da zona de conforto, em que está relaxada, e causamos tensão o suficiente para deixá-la em estado de excitação, porém sem exagerar ao ponto de causar um stress negativo, ou mesmo um sentimento de ansiedade, incapacidade e vontade de desistir.

Superamos desafios de forma recorrente, porém muitas vezes não nos damos conta de que eles estão acontecendo e quais foram as lições absorvidas, pois eles acontecem de maneira invisível e desestrutura.

Quando a aprendizagem deixa de ser um subproduto invisível de uma vivência e passa a ser um dos produtos a serem alcançados, damos clareza e relevância ao fato de aprender. 

Ao deixarmos o que queremos aprender mais intencional, organizado e consciente, capturamos mais benefícios das experiências, como: potencializar a nossa capacidade de refletir e de realizar conexões, de gerenciar melhor a aprendizagem, de nos engajar no desenvolvimento, de construir uma competência replicável, de não desenvolver vício, entre outros. 

Como exemplo, vamos imaginar uma pessoa que lidera pela primeira vez. Ela segue a sua intenção e vai criando aos poucos seu repertório ao gerenciar pessoas. Ela está se desenvolvendo? Com certeza que sim!

Agora imagine um outro líder no mesmo momento só que tem a consciência de sua dificuldade ao gerenciar conflitos no time. Então, ele busca ativamente participar de projetos mais complexos em que haverá mais situações conflituosas para ele vivenciar. 

Agora, com estes dois casos. Qual deles o líder teve um produto de desenvolvimento maior? Lógico que o segundo!

Ao se expor nestes desafios, o segundo líder prestou mais atenção a cada situação, buscou mais referências e conselhos no assunto e refletiu mais sobre as opções, as consequências de cada decisão, ou ação, e o seu próprio crescimento.

Agora que você sabe o que é o desafio e como a intencionalidade, a consciência e a organização podem potencializá-lo, pense em como direcionar o seu desenvolvimento a uma situação em que você exercitará melhor os aspectos que você quer trabalhar.

Continue seguindo o canal, pois no próximo cafezinho daremos sequência à série e apresentaremos as alavancas para dosar o desafio. Até mais!

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