As 4 fases do líder inclusivo

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Você se considera um líder referência em inclusão e diversidade? Se sim, qual é o seu atual estágio? Olá, eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Em 2019, Jennifer Brown publicou o livro “How to be an inclusive leader”, que no português se chamaria “Como ser um líder inclusivo”, em uma tradução livre. 

Nele, a autora apresenta um continuum de desenvolvimento de líderes no tema inclusão e diversidade e descreve as características, os comportamentos esperados e a mentalidade de cada estágio. As quatro fases são: inconsciente, consciente, ativo e defensor.

Na primeira fase, inconsciente, o líder considera diversidade apenas sendo uma política de compliance que precisa tolerar e não se interessa genuinamente pelo assunto. Não percebe ou compreende que pessoas com certas características ou históricos têm mais dificuldade em prosperar na organização. 

Na segunda fase, consciente, o líder percebe que estava cego em relação aos temas de inclusão e diversidade. Começa a compreender as perspectivas e histórias das pessoas e começa a trabalhar sobre sua própria jornada e vieses.

Na terceira fase, ativo, o líder está trabalhando pro-ativamente na busca de equidade e igualdade de oportunidades para pessoas marginalizadas ou não representadas. Começa a se manifestar para fora da sua própria zona de conforto, desenvolvendo novos músculos e identificando sua voz, enquanto suas ações de inclusão são mais visíveis e as suas prioridades são alteradas.

Na quarta fase, defensor, o líder se torna uma voz que é capaz de transformar os sistemas viesados e despertar mudanças duradouras significativas, bastante difundidas e escaláveis. Este estágio é marcado por ações de bravura pública que desafiam crenças e práticas profundamente enraizadas e assumem riscos pessoais e profissionais calculados para mudar comportamentos de outras pessoas.

Analisando as quatra fases é possível notar que a evolução se inicia em uma transformação particular e de perspectiva individual e alcança uma causa pública e de perspectiva organizacional. A autora recomenda também que o processo de avaliação seja contínuo para contribuir com a orientação e desenvolvimento dos líderes.

Do ponto de vista da aprendizagem e desenvolvimento é nítida a contribuição para as três primeiras fases. Na última, compreendemos que é uma bandeira a ser desbravada com amplo protagonismo do líder, pois ele já se encontra no estágio de construir o seu próprio caminho.

Assim, as ações de conscientização são o primeiro passo desta jornada. Reconhecer a importância do tema nos dias atuais, a situação atual da organização e os vieses que temos são tópicos naturais de atividades introdutórias sobre o assunto. Destacamos também, a explicitação das responsabilidades esperadas do líder na sustentação de políticas de inclusão e diversidade.

Na sequência, as ações de práticas surgem para que o discurso seja refletido nas atividades do dia-a-dia. Assim, temos mais treinamentos “mão na massa” abordando ferramentas que todo líder precisa dominar como, por exemplo, dinâmicas de entrevistas de seleção e processos de onboarding na equipe.

Por fim, as ações de desenvolvimento sustentam ações na organização como, por exemplo, mentoring e sponsorship, buscando o crescimento da pessoa na carreira. 

E aí? Continua com interesse neste assunto? Então entre em contato com a gente e peça mais cafezinhos relacionados. Até mais!

Resumo da aula sobre As 4 fases do líder inclusivo

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