Olá, voltamos ao CBTD 2019. Estou aqui com o Rico Katayama da Skore e nós vamos falar sobre benefícios e resultados dos chatbots. Sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.
Tudo bem Rico?
Tudo bem Wagner?
Rico, nós temos alguns estudos que apontam que 70% das pessoas que trabalham em escritório vão interagir diariamente com chatbots. Quais são os grandes benefícios para esta forte adesão?
O chatbot reduz uma barreira comunicativa com as pessoas, porque ele tem um robozinho intermediando esta relação e o que temos visto no mercado e nas nossas aplicações é que de fato as pessoas interagem mais com o chatbot. Elas têm mais interesse em se comunicar, em expor, em trazer informações e de consumir informações. Este é um grande benefício.
O outro benefício é que, principalmente para o educacional, o chatbot também garante, permite, que as pessoas tenham protagonismo, porque ele consegue estimular que as pessoas tragam os próprios conhecimentos, que participem, compartilhem etc.
Junto disto o chatbot é muito personalizado, porque como é individualizado, ele se relaciona diretamente com cada indivíduo, temos um poder de ser muito direto.
Assertivo?
Assertivo com cada pessoa. Tudo isso faz com que o chatbot seja de fato um caminho muito interessante para conquistarmos, cada vez mais, não só engajamento, mas eficiência mesmo no processo de aprendizagem.
Ele promove uma interação personalizada para aquilo que a pessoa tem de interesse ou tem de necessidade.
Totalmente. A ideia do chatbot é que nós consigamos imaginar que este robô é um tutor, é alguém intermediando esta relação entre conhecimento e pessoa.
O chatbot é uma solução super simples, que é basicamente uma interação por chat com um robô, mas vamos olhar a complexidade que tem por trás desta interação e o que tem nessa cozinha. Afinal, como é que funciona esse relacionamento dos dados?
Têm vários tipos de chatbot. Várias camadas de complexidade do chatbot.
Níveis de inteligência!
Vários níveis de inteligência do chatbot. O que temos feito com bastante sucesso é conseguir atrelar não só esta interface comunicativa, mas com os dados e performance.
Nós conseguimos analisar os BIs, conseguimos analisar os sistemas de feedback, os sistemas de performance e entender de fato quais são as lacunas de desenvolvimento. O chatbot neste sentido vira um grande promotor destes conhecimentos para as pessoas agindo diretamente nas lacunas.
Me dá um exemplo.
Um exemplo poderia ser um time de vendas, onde sabemos exatamente as performances de vendas. Que linhas as pessoas estão vendendo, quais são as efetividades. Junto disto, um sistema de feedback onde sabemos onde estão as lacunas em softskills, onde tem as lacunas nas habilidades de vendas.
Com todos estes inputs, conseguimos alimentar um sistema que começa a recomendar conteúdo para estas pessoas de maneira personalizada. O chatbot vira para o “fulano” e diz: “Oi Fulano, eu sei que você tem este desafio e eu consigo levar para você exatamente isto, porque isto vai atender seu desafio neste exato momento”.
Você tem experiências, ou melhor, resultados para compartilhar?
Temos aplicado o chatbot em várias empresas da indústria. Grandes empresas. O primeiro resultado óbvio é o engajamento. Temos visto engajamento acima de 80, 90%, o que é um número muito expressivo. Mas hoje conseguimos, de fato, correlacionar o engajamento, o processo educacional com, no caso de um time de vendas, o retorno em vendas.
O chatbot, como ele tem uma interação muito direta, muito frequente e muito baseada em dados, ele permite que mensuremos o ROI. Retorno Sobre o Investimento é um dos grandes desafios da indústria e o chatbot está sendo um grande promotor disto.
Muito obrigado!
