Você sabe o que fazer para migrar suas trilhas de conteúdo para trilhas que ofereçam uma experiência completa de aprendizagem? Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.
A conveniência do elearning tem transformado as ações educacionais essencialmente em recursos educacionais digitais assíncronos. Com isso, as trilhas de aprendizagem ficam restritas a uma sequência de cursos online.
Em contrapartida, a maioria das capacitações tem como objetivo educacional a aplicação de um conhecimento para gerar uma determinada entrega, logo, para aprimorar o desempenho e desenvolver competências de forma efetiva, a prática se torna fundamental, sobretudo a prática real no ambiente de trabalho.
Além disso, caso não ocorra a transferência para o dia a dia de trabalho, os novos conhecimentos serão aos poucos esquecidos e o investimento e o tempo dedicado serão perdidos. Assim, é importante conectar o que se obtém em termos de informação com a prática suportada e o ambiente de trabalho. O aspecto híbrido só tem a potencializar os resultados!
Independente de estar desenhando suas primeiras trilhas, migrando cursos para esta lógica, ou revisando suas atuais trilhas, dois itens são fundamentais para esta mudança de chave: a sala de aula invertida e o modelo 70/20/10.
Desenhar a trilha de aprendizagem a partir da sala de aula invertida é um bom início, pois tornará a parte instrucional mais dinâmica e ativa. Os elementos que envolvem puramente conteúdo e que possuem objetivo de aprendizagem apenas de memorização e/ou compreensão ocorrerão a distância por recursos assíncronos. Os objetivos de aprendizagem que envolvam aplicação, análise, avaliação e criação, serão trabalhados em momentos presenciais com a ajuda de um facilitador.
Logo, a adoção da sala de aula invertida possibilitará a migração das trilhas de aprendizagem baseadas em conteúdo para o segundo estágio, o das trilhas de aprendizagem que privilegiam a prática.
E para conectar com o ambiente de trabalho, o uso do modelo 70/20/10 como uma abordagem geral é uma ótima forma de promover a aplicação dos conhecimentos no dia a dia, pois selará o vínculo com os desafios do trabalho, conectará experiências concretas de aprendizagem e intensificará a colaboração entre as pessoas.
Logo, a adoção do modelo 70/20/10 possibilitará a migração das trilhas de aprendizagem que privilegiam a prática para o patamar de maior maturidade, o das trilhas de aprendizagem que contemplam o ambiente de trabalho e propiciam uma experiência completa de aprendizagem.
Já publicamos diversos cafezinhos sobre os dois temas. Clique no link que aparece no vídeo para se aprofundar.
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