Você sabe como envolver e mobilizar os executivos de sua organização no alinhamento estratégico da educação corporativa? Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.
Muitas organizações estruturam seu modelo de educação corporativa em uma lógica de escolas, ou academias, que representam competências estratégicas e resultados esperados da organização.
Esta etapa de estruturação é fundamental para o direcionamento das ações de aprendizagem com o negócio, entretanto esta conexão poderá parecer muito filosófica e até perecível se não houver a devida responsabilização e a normatização de seu funcionamento geral que dará vida ao alinhamento estratégico. A isso damos o nome de Governança da Educação Corporativa.
Governança, de uma forma geral e resumida, é a adoção de mecanismos, como processos, regras e representações, que regulamentam a gestão para sua eficiência e confiabilidade.
Hoje, este conceito possui diversas aplicações. A mais popular e difundida é a governança corporativa, que estabelece regras e garante a atuação dos executivos em relação às expectativas do acionista. Mas também temos outras, como a governança de TI, que estabelece controles, transparência e práticas para melhor gerir as ferramentas e soluções de TI com as diretrizes e estratégias da organização.
Como a gestão da educação corporativa é um tema relevante e transversal na organização, e que envolve diversos atores para seu sucesso, tanto no alinhamento estratégico, quanto para sua implementação, torna-se importante estabelecer um modelo de governança para melhor gerir este sistema e elevar seu grau de maturidade.
As 5 principais razões para sua empresa pensar em construir a governança de sua educação corporativa são: Alinhamento, Organização, Envolvimento, Legitimação e Engajamento.
No Alinhamento, a governança promoverá maior conexão com as estratégias do negócio, pois estabelecerá critérios de priorização e possibilitará sinergia das ações que otimizarão o orçamento e ampliarão os resultados da educação corporativa.
Na Organização, a governança explicitará papéis e responsabilidades de cada um dos atores envolvidos, estipulando fronteiras e alçadas de decisão. Também, tornará a operação mais clara a partir de processos e ciclos bem definidos. Como consequência, a governança retirará entraves e bloqueadores na implementação e organizará o atendimento das demandas, evitando a execução atropelada por demandas urgentes e de última hora.
No Envolvimento, a governança incentivará a participação dos atores, compartilhando a tomada de decisões e eliminando ruídos na comunicação.
Na Legitimação, a governança validará e reconhecerá decisões e estratégias de forma transparente e representativa, e que como consequência darão mais credibilidade e visibilidade às suas ações e que eliminarão possíveis atritos políticos.
Por fim, no Engajamento, a governança mobilizará os atores, promovendo o reconhecimento e um sistema de consequências.
Como já mencionado, a governança formaliza a participação dos executivos no alinhamento e no direcionamento de seu modelo de educação corporativa, ou universidade corporativa.
Porém, este conceito também pode ser estendido a ações mais específicas. Assim, a governança poderá ser adotada no sucesso da implementação de trilhas de aprendizagem, empoderando os diversos atores em seus papéis desde a etapa de análise até a avaliação dos resultados. Este envolvimento no desenvolvimento de soluções e na guarda do conteúdo, por exemplo, é fundamental para a perenidade dessas soluções.
Este cafezinho foi relacionado a um tema estratégico e crítico para sua organização. Portanto, compartilhe também com o executivo da educação corporativa de organização! E não perca a continuidade deste vídeo onde abordaremos os passos para sua implementação. Até mais!