ICKM SUCEG 2019 Series |2 of 14| Knowledge based economy 

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I’m with professor Suliman, from the University of North Texas and we’ll talk about ICKM.  I’m Wagner Cassimiro and this is the Espresso3.

Dr. Suliman, when was the first conference? Could you tell me a little more from this history?

The first ICKM conference started in 2004 in Singapore and that conference came about as a result of the need to bring researchers and practitioners together so they could exchange ideas and talk about KM (Knowledge Management) and since KM is people focused, there was a need to have more research. Normally research in form of practice, therefore we needed to bring people from academia as well as from the industry to talk together. That was the main idea of the conference.

Since then the conference moved on to different countries. We had the second conference in Charlotte, North Carolina, and then we went to London, then we went to Vienna. We held the conference in Hong Kong, South Africa, Turkey, several times in the US and two times in Canada. We’re glad to be here in Brazil, we’ve never been to South America. Brazil is one of the places that we wanted to come and we’re glad to be here.

Dr. Suliman, how can a country like Brazil get the best from KM?

That’s a good question.

I think, nowadays, most countries are moving towards a knowledge based economy. As you know, there are several countries that have done very well with the knowledge based economy where the only resource they have is their people. The key to moving toward the knowledge economy is for a country to invest in education. Invest in people, in training, in higher education and ultimately that will translate into research, innovation, products and so on.

Today Intellectual capital has become a big resource and a big opportunity for countries to generate wealth, improve living conditions and so on. We’re now in the knowledge society, where knowledge is a key factor in improving people’s lives.

KM came about for several reasons. There are several key drivers behind KM. One of them is advances in technology, the second is the digital transformation. We now live in an environment where we have too much information, but as they say, we starve for knowledge, so knowledge discovery became very important nowadays.

Another key important tool for an organization to achieve organizational effectiveness, and we’re able to protect their intellectual capital and protect their investment. Also, companies using the internet and technology to attract talent and to create competitive advantages. As a result, almost any country can now embark on the knowledge economy journey and, as I said, the key to that, KM is people focused.

And the last, probably in forty years we will be focused on IT and technology. Technology is important, is going to continue to advance, but without the human resources, human capital, it is difficult to advance any knowledge economy on any country.

Today, the biggest companies are more knowledge based companies, like Amazon, Apple, all these companies, the main comparative edge is innovation, knowledge and so on.
For countries to compete, you have to develop the infrastructure. And infrastructure in network, infrastructure in internet, have better internet connectivity, invest heavily in education, in research, ultimately those translate into innovation and product. That’s a key to the knowledge economy.

I think now we’re living in a global society, we live in a global village, so you cannot avoid being part of the digital revolution, but the key is to be not just a user of the technology, but also to be part of the innovation. That’s the key for a country like Brazil to move from user of technology and the internet to innovator in products and services that ultimately generate wealth and improve the lives of people.

It’s a crucial factor to develop our country?

That’s right, your people. Basically, your people is your best asset. In other words, if you invest in the people, things will accelerate from there because getting ahold of technology is not difficult, if you have the money you can get all of technology, you can build hospitals, but if you don’t have doctors to run the hospital, what’s the point of having a nice building called hospital? The doctors are the key difference and the services they provide. Everything goes back to investment in human capital, which is people. Again, people is your best resource.

Thank you!

TRADUÇÃO

Estou com o professor Suliman, da Universidade do Norte do Texas, e falaremos sobre o ICKM. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Dr. Suliman, quando foi a primeira conferência, você poderia me contar um pouco mais dessa história?

A primeira conferência do ICKM começou em 2004 em Cingapura e surgiu como resultado da necessidade de reunir pesquisadores e profissionais para que eles pudessem trocar ideias e conversar sobre GC (Gestão do Conhecimento) e, como a GC é focado nas pessoas, havia uma necessidade para ter mais pesquisas. Normalmente pesquisas práticas, portanto, precisávamos trazer pessoas da academia e da indústria para conversar. Essa foi a ideia principal da conferência.

Desde então, a conferência passou para diferentes países. Tivemos a segunda conferência em Charlotte, Carolina do Norte, e depois fomos para Londres, depois fomos para Viena. Realizamos a conferência em Hong Kong, África do Sul, Turquia, várias vezes nos EUA e duas vezes no Canadá. Estamos felizes por estar aqui no Brasil, nunca estivemos na América do Sul. O Brasil é um dos lugares que queríamos vir e estamos felizes por estar aqui.

Dr. Suliman, como um país como o Brasil pode tirar o melhor proveito da GC?

Boa pergunta.

Penso que hoje em dia a maioria dos países está caminhando para uma economia baseada no conhecimento. Como você sabe, existem vários países que se saíram muito bem com a economia baseada no conhecimento, onde o único recurso que eles têm é o seu povo. A chave para avançar em direção à economia do conhecimento é que um país invista na educação. Invista nas pessoas, no treinamento, no ensino superior e, em consequentemente, isso se traduzirá em pesquisa, inovação, produtos e assim por diante.

Hoje, o capital intelectual tornou-se um grande recurso e uma grande oportunidade para os países gerarem riqueza, melhorarem as condições de vida e assim por diante. Agora estamos na sociedade do conhecimento, onde o conhecimento é um fator chave para melhorar a vida das pessoas.

A GC surgiu por várias razões. Existem vários fatores principais por trás da GC. Um deles é o avanço da tecnologia, o segundo é a transformação digital. Atualmente, vivemos em um ambiente em que temos muita informação, mas, como eles dizem, estamos famintos por conhecimento, de modo que a descoberta de conhecimento se tornou muito importante hoje em dia.

Outra ferramenta importante para uma organização alcançar a eficácia organizacional, e podemos proteger seu capital intelectual e seu investimento. Além disso, empresas que utilizam a Internet e a tecnologia para atrair talentos e criar vantagens competitivas. Como resultado, quase qualquer país pode agora embarcar na jornada da economia do conhecimento e, como eu disse, a chave para isso, a GC é focada nas pessoas.

E o último, provavelmente em quarenta anos, estaremos focados em TI e tecnologia. A tecnologia é importante, continuará avançando, mas sem os recursos humanos, capital humano, é difícil avançar com qualquer economia do conhecimento em qualquer país.

Hoje, as maiores empresas são as mais baseadas no conhecimento, como Amazon, Apple, todas essas empresas, a principal vantagem comparativa é inovação, conhecimento e assim por diante.

Para os países competirem, você precisa desenvolver a infraestrutura. E infraestrutura em redes, infraestrutura em internet, ter melhor conectividade com a internet, investir pesadamente em educação, pesquisa e, consequentemente, essas se traduzem em inovação e produto. Essa é a chave para a economia do conhecimento.

Acho que agora estamos vivendo em uma sociedade global, vivemos em uma aldeia global, então você não pode evitar fazer parte da revolução digital, mas a chave é não ser apenas um usuário da tecnologia, mas também fazer parte da inovação. Essa é a chave para um país como o Brasil passar de usuário de tecnologia e internet para inovador em produtos e serviços que, por consequência, geram riqueza e melhoram as vidas das pessoas.

É um fator crucial para desenvolver nosso país?

Isso mesmo, suas pessoas. Basicamente, suas pessoas são seu melhor bem. Em outras palavras, se você investir nas pessoas, as coisas vão acelerar a partir daí, porque não é difícil obter tecnologia, se você tiver o dinheiro, poderá obter toda a tecnologia, poderá construir hospitais, mas se não tiver médicos para tocar o hospital, para que ter um prédio bonito chamado hospital? Os médicos são a principal diferença e os serviços que prestam. Tudo remonta ao investimento em capital humano, que são pessoas. Mais uma vez, as pessoas são seu melhor recurso.

Obrigado!

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