Série Avon |5 de 6| Pilar 4: Suporte à liderança

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Olá voltamos aqui com Patrícia Queijo e agora vamos falar um pouco sobre suporte à liderança.

Eu sou o Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Patrícia, qual o papel da liderança aqui na Avon?

Conseguir resultados através de pessoas, parece clichê, né? Mas sem dúvida, a liderança da Avon, muito engajada com o negócio, com tudo que oferecemos para as revendedoras, está aqui para preparar pessoas talentosas, identificar e preparar, e desafiar as pessoas para que elas continuem fazendo um bom trabalho e um trabalho que dê resultados, especialmente para as revendedoras. Junto com o RH, identificar talentos, identificar aquelas pessoas que se destacam que querem desafios mais rapidamente, que superam seus resultados, para, também, mantermos estas pessoas motivadas e se desenvolvendo aqui dentro da Avon, trazendo bons resultados para a gente.

Legal, e hoje o perfil da liderança, imaginado nas organizações, vem de um verdadeiro super-homem. Quase uma missão impossível. Como o RH dá suporte para a atuação deles?

Tem dois aspectos. Um é o ferramental realmente, de como medir, de modelos de feedback, ou feedforward como eu comentei em outro vídeo, que é este olhar para ajudar cada pessoa a entender como ela impacta as outras, ou o negócio, como ela pode fazer diferente conforme os desafios também vão mudando. Chamamos de feedforward, aqui, que é este alimentar a pessoa para continuar se direcionando para os resultados futuros do negócio.

Então, ferramental está em uma avaliação de desempenho, está nessa estrutura de como dar um bom feedback ou feedforward, está nas nossas pesquisas que dão insights para os líderes de onde eles podem melhorar, mas tem um aspecto que o RH sempre pode oferecer, que é ajudar o líder a ter uma visão mais ampla do seu time, influenciar  as mudanças que precisam acontecer, dar clareza para as pessoas dos caminhos possíveis dentro da organização e para os líderes também, pois muitas vezes o líder está focado em um resultado muito prático e acaba se dedicando mais a esta questão prática do que as pessoas e é o RH que pode ajudar a abrir os olhos em alguns momentos críticos como estes.

E vocês têm pessoas alocadas nas pontas?

Temos. Trabalhamos com o conceito de Business Partners, ou HRBPs que são os parceiros de negócio, especialistas em RH, parceiros de negócios que atuam com cada área de negócio, para a melhor utilização das ferramentas que o RH oferece, ou para este aprofundamento das visões que podem ser aplicadas sobre cada área, sobre o desafio que se tem, sobre o desenvolvimento das pessoas. A presença destes consultores de RH que chamamos de HRBPs junto às áreas de negócio é crítica. É com eles que conseguimos fazer uma grande virada de resultados, continuar na liderança de negócio, porque as pessoas se sentem apoiadas, as pessoas trocam ideias sobre as situações, reavaliam, se desenvolvem, então é muito crítico trabalhar em parceria entre áreas.

Patrícia, como vocês preparam e desenvolvem estes consultores internos de RH?

É um papel complexo e desafiador. Tem organizações que oferecem cursos para consultoria interna de RH. Eu pessoalmente quando me preparei para posições como esta, que hoje não estou atuando nesta área especificamente, mas quando me preparei, o curso começava por autoconhecimento e é fundamental, porque se eu vou influenciar o outro, se vou influenciar a mudança da organização, eu preciso saber o como. Então autoconhecimento é chave, o entendimento da área de negócio, o olhar de consultor, as perguntas estratégicas, ou perguntas críticas, tudo isto pode fazer uma atuação de sucesso do consultor interno. Então, o preparo dele tem que passar por aí. Até o aprender a fazer perguntas, aprender a interpretar, pedir feedback também, para ele se balizar sobre o que está acontecendo e as interpretações que ele está fazendo do time. Conversar muito, aprofundar os temas, nunca estar satisfeito com uma resposta muito específica, muito objetiva, sempre as pessoas podem contribuir para o entendimento. Então, o preparo deste consultor interno passa muito por este aprendizado de entender profundamente uma situação, fazer o vínculo desta situação, o diagnóstico da situação atual com o como isto impacta um resultado que precisa ser atingido, um resultado da organização que precisa ser atingido para poder contribuir com o líder, com uma área.

Patrícia, como uma consultora interna pode ganhar sua voz na organização?

É uma conquista! A pessoa quando ela começa a fazer perguntas, entender de negócios e fazer contribuições que fazem diferença, ela vai ser convidada para discussão da alta liderança. É um exercício e é também o perfil, tem gente que se adequa muito bem a posições como esta e tem pessoas que preferem posições de suporte, ou posições no negócio, mas não tendo que influenciar decisões sobre pessoas, influenciar o resultado através das pessoas. Então o lugar na mesa é conquistado do meu ponto de vista.

OK! Muito obrigado!

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