Série Fiocruz | 1/6 | Crise sanitária e educação corporativa

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Olá, estou aqui com o Juliano da Fiocruz para falar sobre os impactos da crise sanitária, econômica e política no desenvolvimento de pessoas. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Juliano, como esta epidemia provocada pelo Aedes e todas as dificuldades que temos passado nvo momento impactam a Fiocruz?

A crise sanitária que estamos vivendo, com o que chamamos aqui a tríplice epidemia que envolve a dengue, chikungunya e zika, trouxe para a Fundação Oswaldo Cruz um desafio importante porque ele está mobilizando as competências que esta instituição tem em suas diversas áreas.

Nós hoje atuamos em diversas frentes para o enfrentamento desta epidemia. Uma delas é no campo da pesquisa com o desenvolvimento de estudos principalmente em função do zika vírus, transmitido pelo Aedes também como as demais doenças, e que é algo muito novo no país, no mundo na verdade, e se conhece muito pouco sobre os diversos mecanismos tanto de transmissão, mecanismos fisiológicos, de comportamento do vírus no corpo humano, então a pesquisa é um campo importante. Na produção de reagentes diagnósticos e no desenvolvimento de uma vacina que estamos procurando também.

No campo da vigilância, nós somos uma organização que é referência para diagnóstico referencial em relação à doença, nós fazemos o diagnóstico diferencial destas três doenças que eu citei. E também temos uma atuação muito importante na formação de profissionais, na capacitação dos profissionais que atuam no SUS para poderem enfrentar esta epidemia. Então é uma mobilização interna muito grande.

E como a educação corporativa pode contribuir para superar este desafio?

O que esta crise tem demonstrado é que nós precisamos aprender mais a lidar com situações emergenciais e que exigem a combinação de esforços múltiplos. O que esta crise nos traz principalmente são desafios para o futuro. A escola não reage tão imediatamente à crise. Eu diria que o vetor está o contrário: a crise está nos fazendo ver que alguns campos importantes de formação que a escola deverá atuar. Para te dar um exemplo, a gestão de redes de pesquisadores é uma área que observamos que para enfrentar a crise, estamos precisando desenvolver muito mais, então eu te diria que a crise é um aprendizado e a escola, estando atenta aos movimentos que estão acontecendo, vai nos preparar mais ainda para o enfrentamento de desafios futuros.

Muito Obrigado!fiocruz1-01

 

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