Série EYU | 4 de 6 | Metodologia de efetividade

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Olá, estou aqui com Armando Lourenço, da Universidade Corporativa da EY, e falaremos sobre a metodologia de efetividade. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Armando, quais as etapas da metodologia de efetividade?

Olha, é importante entender o porquê nós temos uma metodologia de efetividade. Quer dizer, enfim, o investimento é muito alto que a EY faz em termos de desenvolvimento, de educação corporativa como um todo. Hoje ele está aproximadamente em 5% da receita. E nós temos o nosso objetivo, não é necessariamente pelo investimento, mas é pela qualidade do serviço que vamos entregar junto ao cliente. E uma parte dessa qualidade está ligada à questão dos treinamentos, então quanto melhor os treinamentos forem, mais podemos colaborar no processo de qualidade, enfim, de risco que podemos ter nos treinamentos da EY, então esse é sempre o foco.

Agora, quando falamos em efetividade, é porque a metodologia procura exatamente isso, ou seja, com que as pessoas consigam aplicar no dia a dia e com que esse resultado, com esse treinamento consiga ter resultado de impacto também no dia a dia. Então, essa metodologia procura aplicação e impacto do treinamento das pessoas no dia a dia de trabalho. Então nós desenvolvemos uma metodologia aqui mesmo no Brasil que tem várias etapas. Entre elas, talvez uma das grandes é definir claramente o objetivo – a competência e os objetivos do treinamento. Mas definir esses objetivos ou comportamentos esperados de maneira tal que possamos mensurar depois. Então essa já é uma primeira fase, porque às vezes você trabalha nesses objetivos palavras como “conhecer”, etc, e isso fica muito abstrato para que a pessoa. Então, precisamos, à medida em que você tem isso muito claro e parece assim um detalhe isso que eu estou te falando, mas é muito comum você não ter esse cuidado, até com um pouco mais de detalhe nessa questão do objetivo, porque ele vai direcionar todo o esforço que estamos fazendo.

Depois nós vamos definir quais as estratégias de aprendizagem, pensando no público-alvo, que seriam os participantes, pensando no tipo de resultado que queremos ter, ou seja, vai ser ativo ou não ativo, mas nós estamos preocupados com isso. E para isso temos o coordenador que desenvolve o treinamento técnico e você tem o coordenador da EYU que seria a nossa universidade corporativa, que ele faz o design do treinamento. Então combinamos a área técnica com a EYU para produzir o treinamento da melhor forma possível. Na medida que eles são, então já tem o treinamento montado, tem clareza no objetivo, os facilitadores são treinados. Você recebe uma certificação interna. Os coordenadores também são qualificados para isso. E aí você vai prosseguindo junto, aí você vai executar na realidade o treinamento, há um processo de avaliação, que é um processo que você avalia indicadores de reação, aprendizagem, aplicação, indicadores organizacionais como um todo, e depois temos uma outra fase, que é o de coach. O coach para os facilitadores que não tiveram desempenho tão adequado segundo o indicador que nós possuímos, o que é uma parte muito pequena. Mas a ideia nossa é sempre aprimorar, e não tirar o facilitador, porque às vezes você vai ajudando e ele vai conseguindo uma nota melhor mais à frente, a pessoa que já tem um conhecimento técnico grande, uma experiência, então esse nosso processo é sempre de ajuda, de colaboração, vamos dizer assim, para pessoa poder ter resultados melhores. Para ele, para nós e para companhia como um todo.

E aí o início mesmo vem no levantamento de necessidades, então, por exemplo, naquela etapa de avaliação que você faz tem um momento que você, o de aplicação, além de você ter um questionário que as pessoas respondem quanto percentualmente elas estão aplicando no dia a dia, nós fazemos focus group, então as pessoas por meio de entrevistas, eles nos dizem o que eles tão aplicando, ou não. Então temos muitas informações nesse processo de levantamento – de avaliação. Então quando vamos para a fase de levantamento de necessidades, a área nos traz as necessidades e nós levamos a programação feita recentemente de treinamentos como um exemplo. Aí nós combinamos e começa o ciclo novamente. Então esse é a metodologia de efetividade que nós estamos fazendo aqui no Brasil e que agora nesse processo de integração com a América do Sul, com outros países – quer dizer, já é integrado, mas eu estou agora tentando integrar a universidade com todos os processos de maneira geral, a metodologia também já está encaminhando para isso.

Legal. Muito obrigado.

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