Série ICKM 2023 |3 de 10| Comparativo entre as edições 2019 e 2023

Compartilhe!

Olá, tudo bem? Estamos aqui no ICKM 2023 com a professora Patrícia de Sá Freire, coordenadora do Laboratório Engin da UFSC e presidente da Comissão Organizadora do evento. Vamos falar sobre as mudanças que aconteceram em 2019 e aqui em 2023. Eu sou Wagner Cassimiro, e este é o Espresso3. 

Tudo bem, professora?

Tudo bem, obrigada. Obrigada mais uma vez por mais esta entrevista.

 

Pois é, estivemos aqui em 2019 e cobrimos o evento, e agora, quatro anos depois, esse evento volta ao Brasil, e tivemos uma pandemia no meio. O que aconteceu com os temas, com os assuntos abordados e também as práticas nesse período?

Olha, foi maravilhoso para a pesquisa em si. Foi muito bom porque todos os temas que nós vínhamos trabalhando, que eram universidade corporativa em rede e governança multinível, todo esse trabalho parecia uma premonição do que ia ser realmente necessário em todas as organizações públicas e privadas. Então, quando chegou a pandemia, teve essa urgência de se trabalhar em governança em multiníveis e a própria capacitação da universidade corporativa em rede de stakeholders. O que a pandemia trouxe, na verdade, para a pesquisa foram novas demandas, e os temas que nós tratamos lá em 2019 foram solicitados.

O que é isso? Como eu governo em rede distribuída? E como eu capacito meus colaboradores distribuídos, cada um em sua casa? 

 

Legal. Agora eu fiquei curioso nesses temas que foram demandados e levantados nesse período. Teria como dar uma “palinha” aqui no ICKM que traz a inovação?

Nós estamos trabalhando exatamente com esse mote da ponte para a Sociedade do Conhecimento, que é criar essa ponte. Como é que nós, cada um, está em sua casa, cada um está em seu país, como é que eu crio, mesmo assim, pontes? Tem muitos profissionais que ainda sentem falta daquela usar a memória transitiva. “Eu não sei, ó, cutuco com o meu colaborador, o meu parceiro e falo assim: como é que eu faço isso, me ajuda, em vez de eu procurar no manual ou no que for.”

Legal. E como é que isso ajuda a criar pontes entre as pessoas que estão distribuídas?

Porque a governança multinível traz essa visão holística da organização? Ela traz uma visão de que a organização é um sistema integrado, onde cada parte é importante e contribui para o todo. Isso ajuda a criar um senso de pertencimento e de colaboração entre as pessoas, mesmo que elas estejam fisicamente distantes.

 

Entendi. E como é que isso pode ser aplicado na prática?

Existem várias formas de aplicar a governança multinível na prática. Uma forma é criar redes de colaboração entre as pessoas de diferentes áreas da organização. Outra forma é utilizar ferramentas digitais que facilitem a comunicação e a colaboração entre as pessoas.

 

Por exemplo?

Por exemplo, uma organização pode criar uma rede de colaboração entre os seus colaboradores de marketing e vendas. Essa rede pode ser usada para compartilhar ideias, trocar informações e colaborar em projetos. Outra forma de aplicar a governança multinível é utilizar ferramentas digitais que facilitem a comunicação e a colaboração entre as pessoas. Existem várias ferramentas disponíveis no mercado, como plataformas de videoconferência, ferramentas de gerenciamento de projetos e ferramentas de colaboração social. Essas ferramentas podem ser usadas para facilitar a comunicação e a colaboração entre pessoas que estão fisicamente distantes.

Muito obrigado!

E para você que nos acompanha, nós estaremos publicando então uma série de entrevistas com os especialistas tanto nacionais quanto estrangeiros que vieram aqui para o evento. Não perca. Obrigado.

Compartilhe!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *