Série McDonald’s University |1 de 6| Modelo de Governança

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Olá, estou aqui com Igor Ferreira, da McDonald’s University, para falar sobre sobre o modelo de governança. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Igor, como é que está estruturado o modelo de governança?

Bom, nosso modelo de governança do McDonald’s hoje é composto por um grupo de universidades corporativas que fazem parte desse grupo de aprendizagem dentro do McDonald’s. Nós somos em 7 universidades corporativas, e esse modelo hoje é replicado não só na América Latina, mas também nos outros países que compõem toda a marca McDonald’s. Essas universidades hoje têm uma ligação diretamente relacionada com a estratégia do negócio que fica nos EUA, mas também têm uma autonomia para atuar localmente.

Especificamente falando no caso de América Latina a Arcos Dourados aonde somos responsáveis por essa gestão, esse modelo começa no corporativo, que fica hoje na Argentina. E dentro dessa estrutura de aprendizagem da universidade, mais as diretorias de treinamento, começam a se formar as demandas de capacitação para a organização. Quando isso tudo começa a descer para o restaurante, onde é o nosso principal objetivo, esse modelo de governança é estruturado da seguinte forma: temos três áreas dentro da universidade.

A primeira área chamada de “Consultoria de Aprendizagem”, onde definimos toda a parte de curriculum, de corpo docente, de parcerias internas e externas, definida a estratégia, como esses conteúdos vão estar distribuídos dentro das respectivas escolas de aprendizagem, isso é levado para uma segunda área, onde temos a parte de “Consultoria de Tecnologia de Aprendizagem”. Essa área tem como objetivo colocar todas as metodologias que precisamos trabalhar para desenvolver esses treinamentos, seja tecnologicamente, ou seja didaticamente, e podem ser feitas internamente ou externamente. Definida a metodologia, vamos para um terceiro nível de gestão, que seria a “Consultoria de Entrega e Execução”. Essa consultoria tem como objetivo de garantir a execução dentro da universidade, do prédio, do espaço físico mesmo, e também entregar as ações de aprendizagem para as diferentes diretorias de treinamento, e aí cascatear isso tudo até o restaurante. Nós olhamos hoje essa relação, principalmente o que temos buscado é uma conexão e uma sinergia entre as demandas que vêm das áreas funcionais, recursos humanos facilitando esse diagnóstico e como entender quais são as prioridades, e a universidade facilitando isso para chegar até o treinamento.

Legal. E quais os desafios no relacionamento com essas áreas que você citou, ou seja, Recursos Humanos, Diretoria de Treinamento e a própria área de Operações.

Hoje, o principal desafio que temos encontrado é como conectar essas estratégias, porque muitas vezes essas agendas podem caminhar paralelamente e não se conectarem, então o que temos buscado fazer é ativar a participação da universidade nessas discussões estratégicas, e principalmente, um dos desafios que nós diagnosticamos no primeiro ano desse redesenho da atuação dessa universidade foi fazer essa universidade ter uma agenda mais ativa na definição dessas estratégias para o ano. Se antes eu fazia uma busca de levantamento de necessidade perguntando para as disciplinas qual era a meta ou qual era o objetivo para o próximo ano, nós estamos invertendo esse papel, hoje perguntamos para a estratégia, ou seja, o que essa organização quer entregar daqui a 5 anos, daqui a 10 anos. E a partir daí entregamos essas demandas para as respectivas áreas.

Legal, Igor. Muito obrigado.

Obrigado você.

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