Série Paulo Sabbag |1 de 6| Desenvolvimento da visão de negócios

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Olá pessoal! Estou aqui com o professor Paulo Sabbag para falar sobre desenvolvimento da visão de negócios. Eu sou o Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Olá professor tudo bem? Sabbag, sobre o desenvolvimento da liderança, como trabalhar o desenvolvimento da visão de negócios?

Bom Wagner, o primeiro problema que eu tenho encontrado tanto nos meus trabalhos como educador como consultor é que as pessoas antes de ascender à posição de liderança, de gerência, têm uma visão mais operacional e voltada para a microgestão. Mas eles precisam saber migrar para uma visão mais de negócios, mais estratégica, mais sistêmica, [do micro para o macro], senão eles não vão conseguir absorver essa nova mentalidade exigida pela posição que eles ocuparão.

E quais outros fatores você recomendaria para desenvolver essa visão de negócios?

Um primeiro problema é desenvolver visão de futuro, visão estratégica, que em geral na carreira dos indivíduos leva de 15 a 20 anos para se estabelecer naturalmente. Por meio da ação educacional nós tentamos antecipar esse prazo. Por isso precisamos fazer com que mais pessoas participem da reflexão estratégica, compreendam as declarações de visão, missão, valores, mapa e objetivos estratégicos da organização. Porque se envolvendo dessa maneira conseguem então percebe que você sai da visão, mas que precisa desembocar na ação.

E várias pessoas consideram apenas o balanced scorecard como uma forma de fazer o cascateamento estratégico. Que outras ações você recomendaria?

Quando o balanced scorecard foi criado os seus autores, Kaplan e Norton, imaginaram que a maneira de implantar aquilo era executar a estratégia e controlar indicadores de desempenho. Isto não funcionou em lugar nenhum do mundo e a solução de fato só foi se estabelecer alguns anos depois quando as pessoas foram perceber que era preciso traduzir o mapa estratégico, ou balanced scorecard, em um porta-fólio de programas e de projetos.

Porque aí eu consigo fazer a tradução da estratégia nos programas de projetos. Afinal de contas, toda e qualquer inovação, mudança e estratégia organizacional são sempre implantadas na forma de projetos. Então quando eu dou este salto e saio do balanced scorecard e chego no porta-fólio de programas e projetos é como se as coisas que estavam no espaço sideral baixassem ao nível do chão.

E a visão de negócios podemos trabalhar, não apenas com a alta liderança, mas também com líderes de primeira viagem?

Eu gosto de fazer isso, porque como demora tanto para desenvolver estas visões, esta mentalidade, quanto mais cedo nós colocamos os indivíduos em ações educacionais voltadas para isso, possivelmente mais cedo nós teremos um pessoal preparado para funções de gerência e diretoria.

Paulo, gostaria de fazer mais alguma consideração?

Para quem gosta desse tipo de assunto, o canal ZAGAZ no Youtube tem uma variedade grande de tópicos com o meu ponto de vista sobre estas questões.

Ok, muito obrigado!

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