Série Rio 2016 | 4 de 8 | Redeployment

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Olá, estou aqui com Elizabeth Correia, Gerente Geral de Talentos e Parceiro de Negócios do Rio 2016, para falar sobre redeployment. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Beth, por que no comitê Rio 2016 a questão do redeployment, ou seja, das pessoas assumirem novos papeis, é mais crítica?

Aqui no comitê existe um ineditismo. Nunca fizemos um projeto nesta dimensão, nesta magnitude, então é exigido de nós essa multiplicidade de papéis em um curto espaço de tempo, pois é um projeto com começo, meio e fim, e com uma duração relativamente curta, que é o período da Olimpíada. Em um período você precisa planejar muito mais do que executar e depois de uma determinada fase a operação é fundamental. Você já teve o tempo de planejamento que precisava para estruturar toda a casa, a estrutura do que precisamos entregar e depois a operação é muito nervosa, emergencial e você precisa virar essa chave muito rapidamente.

Bacana! E quais são os fatores críticos de sucesso para as pessoas conseguirem ser bem-sucedidas nesta migração?

Fundamental é flexibilidade, adaptabilidade, ter muita vontade de entregar Jogos, de estar aqui fazendo parte, paixão, resiliência, pois há muitas dificuldades, exige muito mais de todos os colaboradores. Estas são competências fundamentais para que as pessoas queiram ficar até o final e fazer parte desta história. Mesmo pessoas com perfil muito mais de estratégia, planejamento, é querer fazer parte destes Jogos, é entregar até o final. É a melhor oportunidade em termos de trabalho, posso dizer de emprego, que podemos oferecer atualmente no nosso país.

E como essas resistências vêm sendo superadas?

O que contamos muito, Wagner, na verdade, é com engajamento ao projeto. Sendo bem sincera, não temos enfrentado grandes resistências na mudança de papéis. Desde o começo tralhamos muito o engajamento das pessoas, o protagonismo, como cada força de trabalho, cada indivíduo tem um papel fundamental na entrega dos jogos. Um voluntário, um terceiro, um diretor, um assistente. Existe essa necessidade que cada um tenha este papel muito claro.

Sendo bem sincera, existem algumas resistências, especialmente pela da mudança. A pessoa pensar “Ah, eu trabalhava na Barra da Tijuca”, às vezes pode ser uma questão, mas de forma nenhuma isso atrapalha num contexto geral. Todos querem estar nos Jogos. Talvez as pessoas mais antigas tenham um pouco de resistência, mais com esta mudança do local, pelo trânsito, pela vida, mas isto eu te confesso que tem sido muito pouco.

Obrigado!

De nada!

 

Rio_ aula 4-01

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