Olá! Estou aqui com a Tatiana Matos, Superintendente Educacional do Sicoob, para falar sobre as trilhas de aprendizagem do Sicoob Universidade. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.
Tatiana, o que motivou o Sicoob Universidade a construir suas trilhas de aprendizagem?
Bom, Wagner, a maior motivação na construção das trilhas de aprendizagem foi buscar um padrão, um desenvolvimento dos nossos empregados de maneira mais padronizada possível. Esse também é um grande desafio no Sicoob. Como as nossas cooperativas são muito diferenciadas, de norte a sul do país, precisávamos deixar um padrão inicial, um nivelamento de informações, para que colocássemos todos os nossos empregados no mesmo nível de desenvolvimento. Além dessa questão do padrão e um nível de desenvolvimento comum entre cada um dos nossos empregados, precisávamos deixar muito claro com as trilhas, e esse é um grande objetivo, o que é esperado desse empregado na função que ele ocupa. Então, o que é ser um caixa, como é ser um caixa, quais são instrumentos que ele utiliza no dia a dia dele. E as trilhas vêm justamente para dar toda essa visão geral para ele da sua realidade de trabalho. Além disso, as trilhas nos apoiam na alavancagem da nossa comercialização, porque a partir do momento que os nossos empregados entendem muito bem quais são os produtos e serviços do Sicoob e sabem a melhor forma de vendê-los, naturalmente temos uma comercialização de forma mais eficaz. E não só isso, as trilhas nos apoiam, e muito, na questão definição melhor trajetória de carreira para cada um dos nossos empregados.
Legal! E quais são as trilhas existentes?
Nós separamos inicialmente em três grandes grupos de trilhas. Temos um grupo que está nomeado como “Trilhas gerais”, que seriam as trilhas altamente recomendadas para os nossos empregados. Essas trilhas gerais são distribuídas em três grupos importantes, que seriam os iniciais, que é a Trilha de identidade institucional, que vem explicar como que eu tenho que me comportar dentro do Sicoob. A Trilha de integração institucional vem dizer o que é o cooperativismo de crédito, o que é o Sicoob, explicar um pouco mais toda a nossa estrutura organizacional, toda a nossa estrutura sistêmica. E a nossa Trilha de integração funcional, que deixa claro para o empregado o que é esperado dele, independente da função que ele ocupa. Então, sempre temos esse foco do que podemos fazer para o empregado, a depender da posição que ele esteja, do que ele precisa ter em termos de conhecimentos que são genéricos, que são conhecimentos que ele precisa desenvolver minimamente. Um outro exemplo são as trilhas gerais para os gerentes, que temos as trilhas gerenciais um, dois e três, que qualquer gerente, independente da agência que ele trabalha, independente da cooperativa que ele trabalha, ou se ele trabalha na confederação ou no banco, precisa passar por essas três trilhas. Então, esse primeiro grupo, como eu falei, vem dando um nivelamento inicial em termos de conhecimento para todos nossos empregados. O que diferencia é apenas o público dos analistas, assistentes, o público dos executivos, dos gestores.
O segundo agrupamento de trilhas que nomeamos são as “Trilhas por competências”. As Trilhas por competências vêm desenvolvendo cada competência profissional geral do Sicoob, explicando, fazendo um link direto com um plano de desenvolvimento individual, que é gerado a partir do nosso programa de gestão de desempenho, e vai dando condição para que a pessoa realmente consiga ter uma melhor profissionalização em cada competência que é requerida para ele no dia a dia de trabalho.
E o nosso terceiro grupo é o grupo de “Trilhas por posição”. Essa trilha por posição vai formar o empregado realmente no dia a dia dele especificamente no que ele faz no dia a dia dele de trabalho. Então a gente tem a trilha para o caixa, a trilha para o tesoureiro, a trilha para contador e assim por diante.
Tatiana, mais especificamente sobre as Trilhas de competências, qual é a relação delas com a avaliação de competências da organização?
Wagner, a relação é totalmente viável, totalmente ligada ao nosso programa de gestão de desempenho. Nós temos as competências profissionais gerais e as competências profissionais de gestão e são elas que são avaliadas anualmente em todas as nossas cooperativas que aderiram ao programa, porque não é um programa obrigatório. Mas a partir do momento que a pessoa é avaliada no nosso programa de gestão de desempenho, ela tem ali quais seriam os gaps de competências. E as trilhas de competências vem apoiar o desses gaps, sejam eles positivos ou sejam eles negativos, mas sempre com o foco no desenvolvimento dos gaps de competências.
Ok, muito obrigado.