Série simpósio internacional de educação em saúde |1 de 5| Interação na sala de aula

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Hi, I’m here with Roy Phitayakorn and we’ll talk about interaction.

I’m Wagner Cassimiro and this is the Espresso3.

Roy, why interaction is important in a classroom?

I think classroom interactions are extremely important because it essentially highlights the relationship between the teacher and the learners. Right now, unfortunately, we’re seeing a trend in a lot of universities, where the class size’s getting bigger, and bigger and bigger, and the teacher, therefore, is getting farther and farther away from the student to the point, sometimes or even in some classes there are teaching assistants that actually meet with the students afterwards and they don’t actually meet with the professor.

It’s really highlighting a problem that we’re having with this relationship, because when students then have problems in the class, or they’re having difficulty keeping up, there’s no one they can go to for help.

And how could the professors improve the interaction?

I think it’s a couple of different ways. So, number one, right now, I think a lot of professors feel a tremendous pressure to just get through the content. They’re not really concerned if the students actually understand the knowledge they are broadcasting, they just want to get through it all. It’s a lopsided view now of education and learning, because really the purpose of the instructor should be as a facilitator of knowledge, and I think by kind of reframing that relationship between the faculty and the students, faculty can help understand their actual role and do it better with students.

And how could we use technology to improve the interactions?

Many different ways. Actually, the problem in medical education is that there is so much knowledge to get through that a lot of instructors feel overwhelmed and they think that the only way they can get through the entire series of content is to just stand up there and lecture, lecture, lecture, lecture.

What I would argue is that actually technology gives you the opportunity to take some of what you normally have taught in the classroom, videotape it ahead of time and then send it to the students at home, so they get time to review the material, they can research the material and then really use the classroom time in that old relationship of faculty and student where you can really, then, figure out where is the student having problems and really kind of meet that student’s challenges and help them improve.

It looks like the concept of the flipped classroom.

Very similar, absolutely! I think flipped classroom has been around since the 80’s in the K through 12 literature. For medical education, we like to think it’s new, but it isn’t and we’re still exploring different ways to use it, because it doesn’t make as much sense to do it the way they do with, for example, with math problems or physics problems. But there are certainly things we can learn from flipped classroom and use it in medical education.

Could you give me more examples, regarding the actions or the practices that a professor can run inside a classroom?

Absolutely!

One of the things we’re going to talk about later today is this idea of audience response systems. As you guys know, using audience response systems allows the faculty to kind of check-in with their learners and see how things are going. That’s evolved even to the point where they, now, have classrooms where people wear monitors on their wrists and the faculty has an iPad application that can show you which learner is falling asleep and not paying attention. I don’t think we need to do that for adult learners, I think, maybe, for children learners, maybe, that’s not a bad idea, but for adults, if you believe in that concept, this idea that wouldn’t it be great as a teacher to know when your students are starting to struggle, when are they starting to get confused? And be able to stop what you’re doing and redirect, right? This idea of personalised learning and coaching is extremely powerful and I think it’s probably the best way to actually learn, but we’ve moved away from that for all the pressures we already talked about and I think technology could bring us back.

OK! Thank you so much!

Thank you!

TRADUÇÃO

Olá, estou aqui com Roy Phitayakorn e falaremos sobre interação.

Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Roy, por que a interação é importante em uma sala de aula?

Eu acho que as interações em sala de aula são extremamente importantes, pois elas, essencialmente, enfatizam a relação entre o professor e os aprendizes. Neste momento, infelizmente, estamos vendo uma tendência em muitas universidades, onde o tamanho das turmas está ficando cada vez maior, e o professor, portanto, está se afastando cada vez mais do estudante ao ponto de, às vezes ou em algumas turmas, existirem assistentes que se encontram com os alunos após as aulas e eles não se encontram com o professor.

É enfatizar um problema que temos com esta relação, pois quando os aprendizes têm problemas na classe, ou estão com dificuldade de acompanhar, não há ninguém que podem ir atrás de ajuda.

E como os professores podem melhorar a interação?

Eu acho que são algumas maneiras diferentes. Então, primeiro, hoje, creio que muitos professores sentem uma tremenda pressão para passar todo o conteúdo. Eles não estão preocupados se os aprendizes realmente entendem o conhecimento que estão transmitindo, eles apenas querem passar tudo. É uma visão torta de educação e aprendizagem, pois, na verdade, o propósito do instrutor deveria ser de um facilitador do conhecimento, e eu creio que apenas por reformular a relação entre professores e alunos, os professores podem ajuda-los a entender seus verdadeiros papeis e realizá-los melhor com os alunos.

E como podemos usar a tecnologia para melhorar as interações?

De diversas maneiras. Na verdade, o problema na educação médica é que há muito conhecimento para passar que muitos instrutores se sentem saturados e acham que o único modo de passar por toda a série de conteúdo é apenas ir lá na frente e apresentar, apresentar, apresentar.

O meu argumento é que na verdade a tecnologia te dá a oportunidade de usar parte do que você normalmente ensinaria em sala de aula, gravar antecipadamente e enviar para os alunos em casa, para que eles tenham tempo de revisar o material, eles podem pesquisar o material e então realmente usar o tempo em sala de aula com a relação antiga de professor e aluno, onde você pode, realmente, perceber onde o aluno está tendo problemas e alcançar os desafios daquele aprendiz e ajuda-lo a melhorar.

Parece muito com o conceito de sala de aula invertida.

Muito parecido, com certeza! Eu acho que a sala de aula invertida existe desde os anos 80 na literatura de ensino até o segundo grau. Para a educação médica, nós gostamos de pensar que é algo novo, mas não é e ainda estamos explorando jeitos diferentes de usar, pois não faz muito sentido fazer como eles fazem com, por exemplo, problemas de matemática ou problemas de física. Mas há, com certeza, coisas que podemos aprender da sala de aula invertida e usar na educação médica.

Você pode me dar mais exemplos, de ações ou práticas que um professor pode usar na sala de aula?

Claro!

Uma das coisas que falaremos depois é a ideia de Sistemas de reação do público. Como vocês sabem, usar sistemas de reação do público permite que os professores verifiquem seus aprendizes e vejam como as coisas estão indo. Isto evoluiu ao ponto onde hoje há salas de aula que alunos usar monitores em seus pulsos e o professor tem um aplicativo no iPad que mostra qual aluno está dormindo e não prestando atenção. Não acho que precisamos fazer isto com aprendizes adultos, mas crianças, talvez, esta não seja uma ideia ruim. Mas para adultos, se você acredita no conceito, nesta ideia, que seria ótimo, como professor, saber quando seus alunos estão tendo dificuldades, quando estão começando a ficar confusos? E poder parar o que você está fazendo e redirecionar, certo? Esta ideia de aprendizagem e coaching personalizados é extremamente poderosa e eu acho que é provavelmente a melhor maneira de realmente aprender, mas fugimos disto por toda aquela pressão que já discutimos e eu creio que a tecnologia pode nos trazer de volta.

OK! Muito obrigado!

Obrigado!

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