Série Unindústria | 1 de 5 | Desafios da Indústria e o Papel da Educação

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Olá estou aqui com o Marcio Guerra da Unindústria para falar sobre os desafios da indústria e o papel da educação. Eu sou o Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Marcio, qual o panorama da indústria nos dias de hoje?

Bom Wagner, a indústria atualmente está passando por um processo de dificuldade. Nos últimos anos ela teve perdas significativas da sua participação na economia. Então o cenário é um cenário de desafio, onde a adoção de novas tecnologias, novas formas de gestão do trabalho são cruciais para a retomada do crescimento e o avanço da produtividade que tanto o país precisa.

E qual é o papel da educação para superar estes desafios?

Bom, se muda, se a necessidade de transformação da indústria surge, seja na adoção de novas tecnologias ou de novas formas de organização do trabalho, novos trabalhadores são necessários. Novos perfis são necessários. Então adaptar os cursos a esta nova realidade, estar à frente, na vanguarda desse processo de transformação é superimportante. E para nós a questão da atualização do docente, dos professores do SESI e do SENAI, ele tem um papel fundamental, porque é por meio deles que esta transformação nos currículos e para atender esta demanda de novos perfis acontece.

Então esse foi um pouco do contexto da criação da Unindústria, né? Você poderia falar um pouquinho mais sobre isso?

A Unindústria surge em 2013 e ela nasce já dentro de uma realidade descolada, a princípio da área de Recursos Humanos do SESI e do SENAI corporativo. Então justamente com este desafio de atuar junto aos professores, aos gestores e aos técnicos que fazem atendimento à indústria no sentido de permitir a atualização destes perfis, mas também estar mais conectado à necessidade da indústria para que possa dar suporte a este processo de avanço da competitividade e da produtividade do setor industrial.

E a abrangência é para todo o Brasil? Como é que funciona?

Bom, tanto o SESI como o SENAI têm departamentos regionais nos 26 estados mais o Distrito Federal e isso dá um montante de 2200 unidades, seja de escola, de educação básica, de educação profissional e também de centros de atendimento ao trabalhador no campo da saúde ocupacional. Então a abrangência, a capilaridade é muito ampla e também deve respeitar essas diferenças regionais que acontecem no Brasil, diferenças de tecnologias, de adoção de tecnologias, essa heterogeneidade que acontece no nosso país.

Muito obrigado!

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