Olá, estou aqui com a profa. Patrícia de Sá Freire, da UFSC, que é coordenadora da edição Brasil do ICKM 2019 e coordenadora do SUCEG 2019. Nós vamos dar uma visão geral sobre os eventos. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.
Tudo bem, professora?
Tudo bem, Wagner. Obrigada pelo convite. Obrigada, vocês!
Poderia dar uma pincelada sobre os eventos que você está organizando?
Sim. Estes eventos dialogam entre si em uma trilha de aprendizagem. Nós somos o SUCEG, que cuida dos Seminários de Universidade Corporativa e Escolas de Governo. É uma rede que se formou, e você estava presente em 2017, e hoje fizemos uma parceria com o ICKM, que é o International Conference of Knowledge Management.
É o 15º ICKM. Ele rodou o mundo e é a primeira vez que ele está no Brasil. Este é um diálogo dos dois em foco da gestão e da governança do conhecimento e da aprendizagem.
Me dá alguns números do evento.
Nós temos 410, quase 420 inscritos distribuídos tanto na parte científica, em banners e apresentações científicas. No painel principal, nos painéis na plenária, como nós chamamos, mais de 42 palestrantes, sendo 7 palestrantes internacionais, onde vieram a Dr. Dalkir do Canadá, Dr. Suliman dos Estados Unidos, Dr. Alton Chua, que você também vai mostrar as entrevistas com eles, que veio de Singapura.
Agora vamos explorar a sinergia dos três temas. Por que eles foram combinados?
Na verdade, são três trilhas de aprendizagem, que se dialogam, que conversam. Não em paralelo, mas durante os três dias você encontra as três trilhas muito claras.
Uma, a inovação da gestão do conhecimento. Este mundo VUCA que todo mundo fala, este mundo em transformação está exigindo também de métodos, técnicas, ferramentas de gestão do conhecimento mais ativas, mais presentes, muito mais inovadoras também.
A gestão do conhecimento, a área, a disciplina gestão do conhecimento está sendo chamada a se renovar. Esta é a primeira trilha, a trilha onde os internacionais e os brasileiros estão conversando, discutindo o que é essa nova gestão do conhecimento.
Só que ficar só na gestão do conhecimento para esta transformação que se avizinha no Brasil, a própria governança tem que dar suporte. O que nós chamamos de governança? Liderança, todos os mecanismos e componentes da governança que têm que estar presentes. Temos a estratégia, a cultura, a liderança, as instâncias de poder, que têm que ser trabalhadas de uma maneira menos tradicional e muito mais dialógica e multinível.
Esta governança multinível, que trabalha a governança do conhecimento e a governança da aprendizagem como os principais componentes, está sendo chamada na segunda trilha de aprendizagem e nós vamos ver cases de aplicação.
Na terceira trilha é a ferramenta estratégica. Que ferramenta estratégica esta governança pode usufruir para chegar a ser multinível, para realmente propor esta governança da aprendizagem e do conhecimento? Aí entramos na trilha da universidade corporativa em rede, o modelo UCR.
Tenho escutado muito durante o evento algumas palavras como interdisciplinar, multidisciplinar, transdisciplinar e também uma conexão interna e externa. Explora um pouquinho este assunto.
Não se faz governança da aprendizagem e governança do conhecimento sem as redes intra e interorganizacionais e estas redes precisam estar abertas em um diálogo interdisciplinar, transdisciplinar e multidisciplinar.
Não é só você colocar pessoas trabalhando juntas, mas sim o diálogo. O diálogo, a comunicação bidirecional. Eu te entender e você me entender. Isso nós estamos trabalhando com a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade é o diálogo público-privado, governanças, organizações públicas e privadas, academias, universidades acadêmicas e universidades corporativas. Este é o grande diálogo.
Parabéns pelo evento!
Obrigada!
E para você que está assistindo até agora nosso primeiro episódio, nos próximos dias e nas próximas semanas nós teremos vários especialistas e palestrantes deste evento aqui registrados no Espresso3.