Série CBTD 2019 |6 de 10| Metodologias ágeis na aprendizagem

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Olá, voltamos ao CBTD 2019. Estou aqui como Eliton Santos da Natura e nós vamos falar sobre metodologias ágeis.  Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Tudo bem Eliton?  Eu vou começar com uma pergunta mais inusitada! Quais os resultados que você alcançou?

Nós alcançamos resultados surpreendentes só mudando o jeito de fazer as capacitações.
Para você ter uma ideia, reduzi em 30% o tempo de formação inicial de novos colaboradores na central de relacionamento da Natura e também 30% de redução em custo com estes treinamentos.

Na outra mão, o que eu tive? Tive um aumento de performance destes novos colaboradores em 56%. Menos tempo em sala, menos dinheiro jogado fora, com metodologias ágeis de educação aplicadas e com uma performance muito maior. Isto foi muito positivo para nós.

Agora que você contou o milagre, vamos tentar desvendar este santo. Quais foram as metodologias e práticas que vocês adotaram para atingir estes resultados.

Primeiramente, antes de tudo, quando falamos de um modelo andragógico de aprendizagem temos muito isto na teoria e pouco na prática. O primeiro ponto é como de fato eu considero 6 pilares da andragogia no meu processo, trazendo o orientado para o centro, assim como o Stolovitch fala no livro dele, Informar não é Treinamento, e aplicando, considerando a aprendizagem prévia que este orientado chega em sala.

Depois olhamos para a neuroaprendizagem. A neurociência traz para nós um conteúdo muito rico de técnicas muitas vezes simples que nós conseguimos acoplar no nosso processo de aprendizagem.
Também estabelecemos teorias. Tanto o socioconstrutivismo de Piaget e Vygotsky e também conectando com a afetividade que Wallon traz em sua teoria, a conexão emocional. Isto faz todo sentido para potencializarmos a questão da aprendizagem nas nossas empresas.

Do seu ponto de vista, os participantes se envolveram, se entregaram neste processo?

Totalmente, porque a partir do momento que você traz o próprio orientado para o centro, tem um sentimento de pertencimento e de construção junta e que ele se sente parte de tudo aquilo e constrói.
O envolvimento e engajamento de todos os colaboradores sem dúvidas trouxe o sucesso para este projeto, porque eles participaram. É diferente de uma área educacional que vem com trilhas prontas, desenhadas, um jeito pronto, não! Aqui, utilizando o modelo andragógico e as teorias que já temos de metodologias ágeis, trazemos o orientado para discutir o que você precisa saber e como você quer saber isto, qual a melhor ferramenta que posso te entregar para que seu aprendizado seja assertivo.

E para uma empresa que tem todo o seu portfólio de uma forma expositiva e passiva de aprendizagem, quais recomendações você daria para elas de dar o primeiro passo?

Primeiro entender seu público. Entende seu público e sempre falo algo assim: Quer um resultado diferente, não adianta continuar fazendo a mesma receita de bolo. Ninguém quer bolo de laranja, continuar fazendo bolo de cenoura [laranja], não vai mudar.

Primeiro ponto, entende os resultados que você está atingindo, os desafios que você tem e começa a ouvir o seu orientado. O que falta dentro das empresas é ouvir mais o seu colaborador e entender de metodologias de aprendizagem. Não é mais um professor lá na frente com todo mundo sentado anotando. Isso não funciona!

Então promover um design centrado no aprendiz?

No aprendiz!

Muito obrigado!

Eu que agradeço!

Resumo da conversa de Wagner Cassimiro sobre case da Natura sobre Metodologias ágeis na aprendizagem

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