Centralizar ou descentralizar o orçamento de educação corporativa?

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Como você distribui o orçamento para educação corporativa em sua organização? Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Como regra universal: o orçamento suporta a estratégia. Logo é necessário definir a alocação deste recurso de forma coerente e com critérios racionais, considerando tanto as necessidades corporativas, quanto as das áreas, bem como os aspectos estruturais e culturais na organização.

Em geral, quando não há uma diretriz clara e geral, a tendência é do orçamento ser distribuído e decidido diretamente pelas áreas. Assim, cada gestor consome seu recurso conforme a solicitação dos indivíduos e as necessidades de treinamento que eles enxergam como sendo importantes.

Temos assim, a priorização do atendimento das demandas das áreas e o foco na competência de seus integrantes. Como diferencial, a área tem conhecimento profundo de suas dores, entretanto não possui repertório e metodologias apropriadas para se construir soluções de aprendizagem completas e diferenciadoras.

Por outro lado, ao delinear o desdobramento da estratégia da organização em um plano de ação educacional, um sistema de educação corporativa tende a centralizar mais seus recursos, concentrando sua energia no atendimento dos desafios organizacionais.

Assim, são priorizadas as demandas corporativas, como por exemplo, programas de desenvolvimento da liderança, fortalecimento da cultura, transformação digital entre outros assuntos transversais e gerais da organização. 

Uma área com a expertise em realizar o diagnóstico e desenhar soluções de aprendizagem assume a articulação deste tema na organização e começa a desenvolver internamente soluções explorando os diferenciais competitivos da organização. 

Nem totalmente descentralizado, nem totalmente centralizado, o mais comum é de encontrarmos proporções diferenciadas nas organizações que vão levar ao equilíbrio das demandas corporativas e das necessidades específicas da área, evitando o engessamento da capacitação e o anarquismo das áreas.

Não existe regra de ouro. É necessário refletir qual é a melhor proporção e buscar o equilíbrio ideal. Por fim, a sugestão melhor recomendada é de estabelecer uma governança participativa e transparente deste recurso como forma de otimizar o consumo deste estimado investimento que gera valor para os indivíduos e para a organização! 

E para ficar antenado, assine o Espresso3. Todas as terças, um cafezinho quente para vocês! Até mais!

Resumo dá aula sobre Centralizar ou descentralizar o orçamento de educação corporativa?

  

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