Série IBM |2 de 6| Competências do profissional de RH na transformação digital 

Compartilhe!


Olá! Voltamos aqui com  Christiane  da IBM e agora nós vamos falar sobre papel e competências do profissional de RH na transformação digital. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3. 

Tudo bem Chris? 

Tudo bem! 

Bem, continuando a nossa entrevista, nesta transformação digital, qual é o novo papel do RH? Ou seja, como ele era antes e como ele deve ser? 

O RH de hoje é muito mais analítico, tem que ser capaz de trabalhar com dados e ele atua de uma maneira bastante estratégica porque no final do dia, o core de muitas empresas são os talentos. Ser capaz de fazer uma gestão adequada destes talentos acaba sendo fator crítico de sucesso de muitas das empresas que existem no mercado hoje. Eu tenho visto, cada vez mais, o RH se tornar chave sob essa ótica. 

Tradicionalmente, o RH é composto por pessoas da área de humanas que de certa forma tem uma aversão com cálculos, números e máquinas. O que é melhor, desenvolver este profissional, ou combinar estas competências com profissionais de outras áreas? 

Na verdade, o profissional tem que ser um misto dos dois. O bom profissional de RH é aquele profissional que sabe fazer as perguntas corretas, tem a iminência de negócio, consegue fazer uma análise de dados, não necessariamente ele vai ser o cientista de dados ou vai desenvolver o algoritmo, mas ele tem que ser capaz de conectar as informações para entender qual é a causa raiz de problemas de talentos e poder solucionar aquele problema a partir das informações que ele tem. 

No passado o profissional era muito mais focado no feeling. Ah, meu feeling é! Ou muito mais operacional baseado em tarefas, em responder perguntas e eu vejo hoje uma mudança drástica.  

Ele é menos focado em responder perguntas, para isso temos o Watson, ele é mais focado em fazer as perguntas de negócio relevantes para que este negócio seja sustentável sob a ótica de talentos. Ele é menos focado em tarefas, porque a tarefa, o sistema, o algoritmo, o robô vai fazer por ele e ele é mais focado em fazer análises e correlação de informações. Ele é um profissional que tem que ter um pouco os dois. 

Eu, por exemplo, tenho formação financeira, sou engenheira de produção, e desenvolvi a minha parte mais humana ao longo destes 8, 9 anos de liderança de RH. Estudando neurociência, competências de liderança e tal. Tenho alguns profissionais que são da área de psicologia e que aprenderam sobre negócio e sobre correlação de dados. O híbrido é hoje o melhor profissional de RH. 

Além de capacidade analítica, além dessa capacidade consultiva de diagnóstico e da visão de negócios, que outras competências seriam necessárias para desenvolver um profissional completo para atuar nesta transformação digital? 

Para qualquer área e qualquer profissional a competência do presente e do futuro é a curiosidade. A capacidade de aprender. Nada é estanque, nada é para sempre. Se hoje é assim, amanhã vai ser diferente, seguramente.  

A capacidade do profissional de estar aberto a aprender, de ser curioso, de ser até um pouco autodidata, de não esperar o conteúdo e sim, deixa eu ver onde este conteúdo está, tem feito a diferença. O mercado chama de learn ability, já ouvi falar capacidade de aprendizado, mas eu acho que esta é uma competência chave para qualquer área. 

Muito obrigado! 

Não percam no próximo vídeo algumas tendências e perspectivas da IBM em relação a este tema. Até mais! 

Série IBM |2 de 6| Competências do profissional de RH na transformação digital: resumo

Compartilhe!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *