Série Hospital Albert Einstein |4 de 6| Razões para a organização atuar na educação formal

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Olá voltamos a falar com o Felipe Spinelli, Diretor Superintendente de Ensino do Einstein, e agora nós vamos falar sobre os motivos da entrada na educação formal da organização. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

Felipe, hoje o Einstein tem escolas, faculdade, pós-graduação. Qual foi a razão pelo qual vocês iniciaram esta atuação?

Bem, se olharmos a missão do Einstein, como sociedade, ele está na área da saúde e existe bem como uma forma de agradecimento à comunidade brasileira de como a comunidade judaica foi recebida aqui no Brasil. A forma que o Einstein, que a sociedade escolheu de fazer isto foi via saúde e isto se materializou como o hospital ao longo dos anos, mas mais recentemente, principalmente na gestão do doutor Claudio Lottemberg, ele viu que o ensino também poderia ser uma forma de entregar esta missão, uma forma também de ajudar a saúde do país via capacitação, via melhoria da qualidade, não só no próprio Einstein, mas na área de saúde como um todo.

A área de ensino é um pouco mais antiga do que as pessoas sabem. Na verdade, a faculdade de enfermagem, que é a escola técnica que é de 1989, mas realmente na gestão do doutor Claudio que isso cresceu, houve um posicionamento mais estratégico do ensino e começaram uma série de residências. Hoje para se ter uma ideia, temos quase 200 alunos de residência em 22 residências médicas do Einstein. Temos toda a parte de pós-graduação Lato Sensu, são 90 temas, são quase 200 turmas simultâneas acontecendo de Lato Sensu. Temos toda a parte de eventos científicos, ensino a distância, mestrado profissional, mestrado acadêmico e doutorado.

Neste papel o Einstein percebeu que poderia ajudar a saúde dividindo este conhecimento, ajudando a ensinar e não só em uma frente, que é a pesquisa, que é o nosso diretor, o doutor Rizzo, mas também em uma frente de ensino, ou seja, estou pesquisando, estou me atualizando, estou trazendo o que é fronteira, mas eu também estou dividindo, ensinando, multiplicando aquele conhecimento. É o que chamamos aqui de levar uma gotinha de Einstein para todos. Vimos que esta era uma forma, através dos profissionais de saúde mais bem capacitados, de levar essa gotinha de Einstein para o Brasil todo.

Quais são os resultados que vocês colheram?

Nós temos tido um crescimento muito grande do ensino. O ensino cresce a 30, 40% ao ano. É uma atividade muito gratificante, vemos cerca de 24.000 profissionais que passam por ano conosco e vemos, o que eu acho mais bonito na saúde, que você está ajudando um profissional a desempenhar melhor o que ele já faz, mas ele está fazendo ou com alguma insegurança, ou com alguma incerteza, ou podia estar fazendo melhor.

E temos visto que este crescimento, no fundo, é o profissional de saúde buscando esta atualização, porque ele precisa dela no seu dia-a-dia. É muito interessante como você vê essa necessidade do treinamento versus de fato uma aplicação real e prática deste conteúdo, deste aprendizado com consequências que são melhores, no final, para o paciente.

Sempre que falamos para o Einstein, falamos de saúde, tem que ser bom para o paciente e o ensino é bom para o paciente. Você ter um profissional que veio de outro estado fazer um curso e volta melhor qualificado, isto é bom para o paciente daquela cidade.

OK! Muito obrigado!

E não percam a continuidade desta entrevista aqui no Einstein!

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