Simplicidade na gestão de resultados 

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Olá, estou com Maurício Pedro, do Senac São Paulo e nós vamos falar sobre a simplicidade na gestão de resultados. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3. 

Maurício, tudo bem? 

Tudo ótimo Wagner! 

Estamos cada vez em um mundo mais conturbado, como podemos buscar uma gestão mais simples e prática? 

Entre o tradicional e o novo, ou aquilo que já usamos há algum tempo e aquilo que temos usado agora, primeiro há uma questão central que é ligada à atitude, comportamento. Como o gestor se relaciona com tudo isto. 

O que quero dizer com isto? Sou de um tempo que lidei com ferramentas da área de qualidade total, isto entre década de 90 mais ou menos. Tínhamos, por exemplo, PDCA. Quando olhávamos para a questão do planejamento, que era uma ferramenta simples de fazer e ainda falamos dela, de rodar o PDCA, que é você planejar, você ter uma ação, você checar e você avaliar para ver se nesta avaliação você precisa rodar novamente este PDCA. Mas era sempre em uma perspectiva prática. Mesmo se nas ferramentas tradicionais eu não tiver um comportamento, uma atitude de resolver de fato, vou ficar usando o PDCA.  

Agora, de novo, entre o tradicional e o novo, se repararmos bem, a essência é a mesma. Você está falando em planejamento, falando em visão, falando em diagnóstico e aí você pode usar várias ferramentas. Você pode usar uma ferramenta clássica como uma ferramenta de causa e efeito. Se você usá-la bem, você vai ter resultado. A questão é que às vezes ficamos mesmo pensando que a ferramenta é um método em si só. Eu acho que temos que olhar para a simplicidade das coisas.  

Lembro, recentemente, de ter acompanhado dentro do nosso trabalho de atendimento corporativo no Senac um case que é interessante. Tivemos uma aplicação de metodologias mais contemporâneas como o próprio design thinking que eu citei, que buscávamos prototipar alguma coisa e nós acompanhamos que dá para dividir em dois momentos.  

O primeiro momento era de sensibilização, as pessoas precisavam entender a ferramenta e como usá-la. Aí faz sentido trabalharmos com coisas mais lúdicas, não necessariamente, pode ser com um caso real para resolver ou você pode pensar, como você está na sensibilização, você pode trabalhar a questão do entendimento das pessoas para a metodologia.  

Mas passou um tempo e as pessoas já estavam gerando ideias, já estavam pensando em situações para serem resolvidas e me lembro de ter acompanhado um novo encontro que reunia muita gente e eles estavam novamente fazendo uma prototipagem de algo que não era real. Isto me chamou atenção, me causou um pouco de impacto. Falei: “Até onde vamos com esta prototipação de uma coisa que não  é real? Por que eu não estou pegando uma situação real, do meu dia a dia, e aplicando a metodologia?”.  

E voltando no tradicional, eu lembro dos métodos de qualidade e tínhamos um formato que eram os métodos de cumbuca, eu era do escritório, mas trabalhava em uma fábrica, era da área de Recursos Humanos, mas no meu grupo tinha operário, tinha gente da manutenção, tinha gente da produção, era bem diverso. Quando falamos dos grupos hoje, de reunir várias competências de várias áreas, os métodos Squads, “Nossa, fazíamos isto lá no método cumbuca”. E buscávamos resolver questões que davam impacto, seja do ponto de vista de reduzir copinho descartável, redução de água, até uma questão de operação da fábrica.  

Isto tinha resultado. Me lembro de ter melhorado significativamente nossos indicadores, pois trabalhávamos com indicadores.  

Temos que balancear. Que fique claro, não estou desconsiderando os métodos novos, eles são fundamentais, pois eles trazem um brilhantismo no sentido de dar mais luz e que gera mais engajamento, pois são métodos que foram criados neste mundo atual. Falamos muito mais de colaboração, eu acho que os métodos são fundamentais neste sentido. 

E interativos? 

Interativos e você traz as pessoas para um contexto mais comum. Você evita a hierarquização. Você não tem um departamento de resolução de problemas ou de inovação. Hoje isto quase que caiu por terra. Todo mundo deveria estar inserido neste contexto. 

E minha última pergunta é: se eu precisar dar um banho de loja de gestão nos gestores da minha organização, onde posso buscar informações sobre isto? 

O Senac é um bom lugar para procurar. Temos nossa página do atendimento corporativo e temos um portfólio muito amplo. Agora, o que acho que é forte, também, é que as nossas soluções são adequadas à necessidade da empresa, mas com este entendimento, com esta compreensão de que precisamos olhar para que a solução gere resultado, mas de forma simples. 

Muito obrigado! 

Eu que agradeço. 

Frase de Mauricio Pedro do Senac São Paulo sobre Simplicidade na gestão de resultados 

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