Série IBM |3 de 6| Tendências de RH na transformação digital 

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Olá! Voltamos aqui com  Christiane da IBM, nós vamos falar um pouquinho sobre tendências de Recursos Humanos na transformação digital. Eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3. 

Tudo bem Chris? 

Tudo bem, Wagner! 

Bem, abertamente falando, sei que ninguém tem uma bola de cristal, mas quais são as tendências de recursos humanos neste tema da transformação digital? Ou para suportar a transformação digital? 

Eu acho que uma área pouco explorada e que ainda temos muito para desenvolver e focar, é toda a área de benefícios e saúde. Durante muito tempo, até pela cultura industrial e das organizações do passado, entendia-se que um profissional produtivo era aquele profissional que está 24/7 no trabalho, que trabalha bastante e que não necessariamente produz aquilo que a organização espera.  

O tema de saúde está cada vez mais em voga para equilibrar esta quantidade exorbitante de informação, conteúdo, conectividade, acessibilidade que hoje estamos vivendo. Hoje eu vejo as pessoas com muita coisa, com pouco foco, não sabendo por onde começar, tendo que ser produtivas, mas ao mesmo tempo disponíveis 24h, conectadas em redes sociais. É uma loucura!  

Acho que uma tendência da área de recursos humanos para o futuro e que algumas organizações têm feito neste sentido, é olhar para o bem-estar como um todo do funcionário, sob a ótica de saúde. 

Será que, realmente, tem que estar conectado 24h por dia? Será que esta quantidade de informação… Como lidamos com isto? Não sabemos lidar com isto. Tudo isto é muito novo. A quantidade de informações é muito nova, a quantidade de conteúdo é muito nova. Por onde começo a aprender? O que eu tenho que fazer?  

E nós sempre estivemos muito acostumados a receber as coisas, a ser comandado por alguém, a digerir um conteúdo que alguém curou. Quando tudo isto fica à nossa disposição e quando tudo isto está aberto, gera uma ansiedade enorme, gigantesca. O ser humano não aprendeu ainda a lidar com isto, porque é tudo muito novo. Um olhar sobre isso vai fazer a diferença. 

E sob os demais subsistemas, carreira, avaliação, a parte de aprendizagem? 

Sobre os demais as coisas já estão acontecendo, não são tão futuro assim. Desde gestão de performance, a maioria das grandes organizações já não têm mais a curva forçada, já não têm mais aquele tag, vou dizer que está população é isto, essa população é aquilo e vou determinar, vou ser determinístico em relação a quem é talento, quem não é. Não existe muito mais isto nas organizações.  

As organizações estão abertas a usar a tecnologia em favor do indivíduo para gerir carreira, para gerir performance, para entender perfil, skill onde este profissional é melhor posicionado dentro da organização, onde ele vai fazer a maior ou menor diferença, o que ele precisa aprender. As empresas já estão mais abertas a isto e já vejo organizações usando a tecnologia a favor da gestão. Mas na área de saúde ainda vejo muita oportunidade. 

A IBM tem alguma iniciativa dentro desta área? 

Nós temos algumas. Temos falado bastante sobre resiliência, sobre a nossa capacidade de balancear, se conhecer e estar equilíbrio com a mente, corpo, nutrição, quantidade de horas dormidas. Temos falado muito sobre isto, porque é uma gestão individual. O indivíduo que acaba escolhendo estar conectado 24h por dia, querendo consumir tudo, consumir conteúdo. Temos educado muito sob esta ótica. Temos falado muito de saúde mental. Sobre como baixar a ansiedade, técnicas de mindfulness, de respiração e feito alguns programas que conectem tudo isto. 

Temos um aplicativo que usa a inteligência artificial, o Watson, que é o Heart Care. Que é uma maneira divertida e de gamificação entre os próprios funcionários para estimular a prática de atividade física, ou para estimular a nutrição de uma comida mais balanceada. Ou seja, algumas formas engajadoras de colocar este novo mindset dentro da pauta e dentro da organização. Uma coisa bacana. 

De certa forma, um grande resumo é quanto mais tecnologia vamos embutindo, mais vamos resgatando o nosso lado humano? 

Nossa, perfeito! 

Acredito muito nisto. Acredito que quanto mais tecnologia vamos colocando dentro das organizações, menos tarefas repetitivas e não humanas deixamos de fazer e mais conexões humanas passamos a criar. É isso que temos falado sobre. 

Muito obrigado! 

E para você que nos acompanha, na próxima semana falaremos sobre cultura de aprendizagem aqui na IBM! Até mais! 

Resumo da entrevista de Prof. Wagner Cassimiro com Christiane da IBM sobre Tendências de RH na transformação digital 

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