Jornadas e trilhas de aprendizagem, afinal é tudo igual? 

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Qual é a diferença entre trilhas de aprendizagem e jornadas de aprendizagem? Olá eu sou Wagner Cassimiro e este é o Espresso3.

No mercado, algumas organizações usam sem distinção os termos trilhas de aprendizagem e jornadas de aprendizagem. A princípio, eles parecem mesmo ser sinônimos, entretanto elencar suas diferenças aprofundará sua compreensão e abrirá novas possibilidades de atuação.

Como já definimos, uma trilha de aprendizagem é uma solução sistemática que organiza e ordena da melhor forma possível ações educacionais, práticas e experiências para atender a objetivos de aprendizagem. 

Seu desenho é definido pela organização, ou provedor de solução, com a finalidade de facilitar a realização das ações de aprendizagem dentro de uma lógica didática e mais linear. Assim, a organização estrutura rotas para desenvolver competências ou formar pessoas para assumir determinadas posições. 

Geralmente, estão associadas às posições de entrada como, vendedores, trainees, analistas, entre outros, pois combinam volume em termos de número de participantes envolvidos e lacunas em comum. Por isso, as mais tradicionais são as trilhas de onboarding e as trilhas de formação funcional.

A jornada de aprendizagem seria o caminho efetivamente cursado pelo aprendiz, ou seja, escolhas que definem o seu desenvolvimento a partir de um portfólio de ações. Em outras palavras, trilhas são os trajetos possíveis e estruturados que a organização oferta; jornada é a trajetória percorrida pela pessoa seguindo seus interesses e suas preferências.

A confusão ocorre porque segundo o modelo de Rosenberg, já abordado no Canal, novatos em uma determinada posição ou iniciando o desenvolvimento em uma dada competência possuem lacunas comuns de aprendizagem, logo a jornada tende a ser exatamente igual a trilha de aprendizagem para todos.

A distinção tem seu valor quando as pessoas se tornam competentes, experientes e especialistas, pois as lacunas de aprendizagem se tornam mais individualizadas. Ou seja, o que uma pessoa precisa desenvolver dificilmente será igual ao de outra pessoa, logo é importante flexibilizar atividades e experiências de aprendizagem para que as pessoas possam planejar o seu próprio desenvolvimento.

É válido mencionar que não é o tempo da pessoa na cadeira ou na organização que definem seu estágio em uma competência, mas sim sua experiência e entregas em questão. Desta forma, um especialista em um tema, pode ser iniciante em outro que não tenha contato e atuação.

A lógica de jornadas vai muito ao encontro de estratégias que trazem a possibilidade de personalização da aprendizagem. Entretanto para que isso aconteça é importante incentivar o protagonismo na aprendizagem e flexibilizar o acesso às soluções existentes.

Enfim, não existe um termo melhor, ou pior. No geral, a organização precisará das duas! 

E para aprimorar sua capacidade de desenvolver soluções em educação corporativa, acesse nossa seção de design de aprendizagem e inicie já a sua jornada! Até mais!

Resumo da aula sobre Jornada de Aprendizagem

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